Usuários do Twitter observaram que o CoinMarketCap retirou os endereços de wormhole da Shiba Inu (SHIB) listados em seu site.
A comunidade da Shiba Inu tem mais um motivo para celebrar nesta semana. Além da grande valorização de preço recente, o CoinMarketCap finalmente removeu os endereços de wormhole (pontes interblockchains) que estavam listados na página oficial da criptomoeda em sua plataforma.
Conforme observado por @shibainuart, o perfil da Shiba Inu possui somente o seu endereço de contrato ERC-20 como oficial e listado no site. Anteriormente, a divulgação de outros endereços havia sido motivo de discussões entre a equipe responsável pela criptomoeda e o popular site de monitoramento do mercado cripto.
Shiba Inu X CoinMarketCap
No dia 13 de janeiro, a Shiba Inu utilizou seu perfil oficial no Twitter para alertar a comunidade sobre três falsos endereços que haviam sido listados em seu perfil no CoinMarketCap. Conforme destacado, esses endereços haviam sido criados nas blockchains Binance Smart Chain (BSC), Solana (SOL) e Terra (LUNA), enquanto a criptomoeda meme foi desenvolvida na rede Ethereum (ETH).
“Não interaja com esses três endereços, pois seus fundos serão irreversivelmente perdidos”, destacou a equipe oficial da SHIB. Na época, foi alegado que a listagem dos endereços não havia sido feita por engano, mas sim de forma consciente pelo site de monitoramento.
Também através do Twitter, o CoinMarketCap veio a público afirmar que os endereços listados não eram fraudulentos, mas sim wormholes. Dessa forma, eles poderiam “facilitar transações de cadeia cruzada de versões encapsuladas deste ativo”.
As declarações logo repercutiram no mercado cripto, com boa parte da comunidade da meme coin tecendo críticas ao site. Após alguns dias, ambas as equipes chegaram a um consenso sobre o assunto, com a Shiba Inu afirmando que mesmo não sendo falsos, os três endereços poderiam apresentar riscos para os usuários.
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Riscos de pontes cross-chain
Endereços wormholes tem sido cada vez mais usados para o cross-chain, conceito onde é possível mover ativos e protocolos desenvolvidos em uma blockchain para outra. Ao ter maior interoperabilidade, é possível usufruir das qualidades que cada rede possui, além de aumentar o ramo de atuação de tokens e protocolos.
No entanto, como destacado pela equipe da Shiba Inu, plataformas de cadeias cruzadas podem apresentar mais riscos para os usuários. Vitalik Buterin, cofundador do Ethereum, concorda, dizendo recentemente que um ataque a uma blockchain de pequena estrutura de segurança pode pôr em risco todas as redes que fazem parte da cadeia onde ela está conectada.
No entanto, para muitos especialistas, o cross-chain será cada vez mais essencial para desenvolvedores e usuários nos próximos anos, com os protocolos blockchain que não aderirem a este conceito tendo grandes chances de perder espaço no mercado.
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