A gestora de ativos brasileira Hashdex anunciou uma nova parceria com a Coinbase. Através dela, a exchange deve fornecer sua infraestrutura de staking de Ethereum para dar suporte aos ETFs da gestora.
Além disso, a Coinbase Prime fará a custódia das participações em ETH da gestora.
Coinbase terá a custódia de Ethereum da Hashdex
A parceria entre as empresas é a consequência de um investimento inicial da Coinbase Ventures na Hashdex que ocorreu em maio de 2021.
Além da custódia de ETH, a Coinbase vai usar sua infraestrutura de nível empresarial para facilitar o staking de Ethereum. Além do ETH, a plataforma suporta mais de 18 outras blockchains.
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Esta não é a primeira vez que empresas escolhem a Coinbase para fazer a custódia de suas moedas. A exchange também presta este serviço para as participações de ETFs de outras gestoras, como a BlackRock.
A Hashdex é a responsável por diversos ETFs cripto, incluindo o Hashdex Nasdaq Crypto Index FI (HASH11), lançado em 2021.
“O tempo de atuação da Coinbase no setor, seu sólido histórico como provedora de infraestrutura confiável e segura e sua história de pioneirismo em novas soluções fazem dela não apenas uma escolha fácil para dar suporte aos nossos ETFs, mas também um parceiro estratégico de longo prazo, à medida que continuamos a navegar nesse setor em rápida mudança”, disse o cofundador e CEO da Hashdex, Marcelo Sampaio.
O country director da Coinbase, Fábio Plein, também comentou sobre a parceria.
“Estamos orgulhosos em sermos escolhidos como parceiros pela Hashdex e em contribuir com a expansão do mercado de investimentos atrelados a criptoeconomia por meio da plataforma completa de serviços da Coinbase Prime. A confiança em nossos serviços é fruto de nossos esforços para estabelecer um ambiente seguro para que o mercado de cripto ativos possa se desenvolver cada vez mais“, afirma.
Como funciona a custódia de tokens?
Gestoras de ETFs, como a Hashdex, não costumam ser empresas especializadas em criptomoedas. Ou seja, elas não têm a infraestrutura necessária para fazer a custódia de tokens.
Quando isso acontece, essas gestoras procuram parcerias com exchanges que já oferecem este serviço, como a Coinbase. A empresa, nesse caso, atua como se fosse um banco, que faz a custódia do dinheiro do cliente.
Além disso, entidades de regulamentação, como a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, exigem que as empresas que planejam fornecer produtos financeiros, como, por exemplo, ETFs, possam garantir a segurança desses fundos. Ou seja, nesses casos, a parceria com exchanges se torna uma necessidade.
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