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Vulnerabilidades expõem 91% das moedas da Base da Coinbase a risco

2 mins
Por Bary Rahma
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • 91% das memecoins da Base da Coinbase têm vulnerabilidades de segurança, arriscando perdas significativas para os usuários.
  • Um estudo analisou 1.000 novos tokens Base, revelando que 908 falharam em medidas fundamentais de segurança.
  • 17% dessas moedas meme são suspeitas de serem fraudes, com problemas como "impostos" de vendas exagerados.
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Descobriu-se que 91% das moedas meme na plataforma Base da Coinbase têm vulnerabilidades de segurança, colocando os usuários em risco de perdas significativas.

Isso ocorre após a atualização Dencun, que registrou um aumento no número de usuários, transações e valor total bloqueado (TVL) na Base. Isso se assemelha à atividade alimentada por jogos de azar degenerados na blockchain de camada 1 da Solana.

Memecoins da Base da Coinbase suspeitas de fraude

Um novo estudo analisou 1.000 novos tokens da Base, principalmente memecoins, lançadas entre os dias 19 e 25 de março. A análise revelou que 908 projetos não conseguiram atender a uma ou mais medidas fundamentais de segurança. Essas medidas incluem liquidez bloqueada, contratos verificados e a ausência de honeypots.

Essa falta de segurança pode ser resultado da ignorância dos criadores sobre os procedimentos adequados ou de uma tentativa de trollar o setor.

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O COO da Halborn, David Schwed, destacou o desafio dos projetos que não têm recursos para contratar especialistas em segurança ou realizar avaliações independentes. Muitos projetos agravam ainda mais a situação ao copiarem tokens existentes, perpetuando assim as falhas.

“A tendência desses projetos de serem bifurcações de projetos existentes ou gerados por meio de IA significa que eles geralmente herdam vulnerabilidades ou introduzem novas vulnerabilidades”, disse Schwed.

Além disso, condições como impostos de vendas exagerados levaram a suspeitas de que 17% das memecoins na Base são definitivamente fraudes. Embora nem todos os projetos com campanhas de marketing extremas sejam fraudes, isso levanta preocupações sobre sua legitimidade.

Memecoins divisivas

A mania das memecoins continua a dividir o setor. Alguns criticaram a falta de utilidade e as altas taxas de fraudes, enquanto outros veem as moedas meme como uma forma de atrair novos investidores para o espaço.

Por exemplo, o cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, vê a natureza lúdica das memecoins como um caminho potencial para resultados benéficos. Ele destacou casos em que moedas de caridade apoiaram pesquisas contra o envelhecimento e empreendimentos culturais, mostrando como as memecoins podem contribuir para causas significativas.

“Eu valorizo o desejo das pessoas de se divertirem e prefiro que o espaço das criptomoedas, de alguma forma, nade com essa corrente e não contra ela. Portanto, quero ver projetos divertidos de maior qualidade que contribuam positivamente para o ecossistema e para o mundo ao seu redor (e não apenas “atraindo usuários”) ganharem mais atenção”, escreveu Buterin.

À medida que o fenômeno das memecoins cresce, a importância do valor real, das medidas de segurança e da vigilância do investidor torna-se cada vez mais clara.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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