Coinbase de olho no mercado cripto de pensões da Austrália

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A Coinbase tem como alvo o mercado de pensões autogerenciadas da Austrália para cripto.
  • Os dados mostram que as pensões autogerenciadas da Austrália investem US$ 664 milhões em cripto.
  • Os especialistas do setor veem os fundos de pensão adotando proativamente os ativos digitais.
  • promo

A Coinbase Global Inc., uma das maiores exchanges de criptomoedas, está visando o setor de pensões autogeridas na Austrália.

A exchange quer aproveitar a crescente demanda por investimentos em criptomoedas nesse segmento, que forma uma parte substancial do sistema de pensões de US$ 2,5 trilhões do país.

Coinbase mira a demanda por cripto na Austrália

O diretor administrativo da Coinbase para a Ásia-Pacífico, John O’Loghlen, revelou que a empresa está desenvolvendo um serviço sob medida para super fundos autogerenciados (SMSFs). O serviço terá como alvo clientes que preferem fazer uma única alocação em SMSFs em vez de gerenciá-los ativamente.

“Estamos trabalhando em uma oferta para atender muito bem a esses clientes em uma base única – para que eles negociem conosco e permaneçam conosco”, afirmou O’Loghlen.

Leia mais: Como ganhar dinheiro com criptomoedas

De acordo com os dados mais recentes do Australian Taxation Office, os fundos de pensão alocaram aproximadamente 1 bilhão de dólares australianos (US$ 664 milhões) em criptomoedas. Portanto, é plausível que a Coinbase queira capturar uma parte desse mercado.

Alocações de criptografia de pensões australianas autônomas (em dólares australianos).
Alocações de criptografia dos fundos de pensão australianos autônomos (em dólares australianos). Fonte: Bloomberg

Essa iniciativa da Coinbase se alinha a uma tendência geral. Vários fundos de pensão, por exemplo, demonstraram interesse no Bitcoin e em outras criptomoedas. Isso é notável, dada a natureza tipicamente conservadora dos fundos de pensão, que geralmente evitam mercados altamente voláteis como o de cripto.

Em março, o fundo de pensão do governo do Japão começou a explorar “ativos sem liquidez”, como o Bitcoin. Além disso, um registro recente junto à SEC para o primeiro trimestre de 2024 revelou que o Conselho de Investimento do Estado de Wisconsin, um fundo de pensão público dos EUA, detém fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista significativos. Isso inclui por exemplo, US$ 64 milhões do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC) e US$ 99,2 milhões do iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock.

Especialistas otimistas

Especialistas do setor também estão otimistas sobre a possibilidade de os fundos de pensão explorarem ainda mais os ativos digitais. O cofundador da MicroStrategy e defensor do Bitcoin Michael Saylor sugeriu que os fundos de pensão dos EUA precisarão incorporar o Bitcoin em seus portfólios.

“Há milhares de fundos de pensão nos Estados Unidos que administram cerca de US$ 27 trilhões em ativos. Todos eles vão precisar de um pouco de Bitcoin”, escreveu Saylor.

Gigantes da gestão de ativos como BlackRock e Fidelity compartilharam o otimismo sobre os interesses institucionais em ativos digitais. Ambas as empresas perceberam o interesse de instituições, incluindo pensões, doações, fundos soberanos, seguradoras e escritórios familiares. Além disso, elas veem essas instituições começando a adotar uma abordagem proativa para abraçar os ativos digitais por meio de ETFs de Bitcoin à vista.

Melhores plataformas de criptomoedas | Setembro de 2024
Coinbase Coinbase Explorar
AlgosOne AlgosOne Explorar
BYDFi BYDFi Sem KYC
Exodus Exodus Explorar
Melhores plataformas de criptomoedas | Setembro de 2024
Coinbase Coinbase Explorar
AlgosOne AlgosOne Explorar
BYDFi BYDFi Sem KYC
Exodus Exodus Explorar
Melhores plataformas de criptomoedas | Setembro de 2024

Trusted

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.

Julia.png
Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
READ FULL BIO
Patrocinados
Patrocinados