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Co-fundador da Ripple vendeu US$ 140 mi em XRP após recorde

2 Min.
Atualizado por Lucas Espindola

Resumo

  • Chris Larsen transferiu US$ 140 milhões em XRP para exchanges logo após o XRP atingir uma alta histórica de US$ 3,65.
  • Dados on-chain confirmam grande saída de carteiras ligadas a Larsen, com mais de 2,81 bilhões de XRP (cerca de US$ 8,4 bilhões) ainda sob seu controle.
  • Um acordo de 2012 revela alocações iniciais de fundadores, reforçando preocupações sobre centralização e movimentos de mercado impulsionados por insiders.
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O XRP caiu mais de 11% desde seu pico de 17 de julho de US$ 3,65 após o cofundador da Ripple, Chris Larsen, transferir 50 milhões de XRP para vários endereços. 

O investigador de blockchain ZachXBT relatou que aproximadamente US$ 140 milhões desses tokens foram parar em exchanges centralizadas ou serviços de off-ramp.

Gráfico mostra clara correlação on-chain com queda do preço do XRP

A movimentação gerou volatilidade no mercado e renovou as críticas sobre carteiras ligadas aos fundadores.

De acordo com dados on-chain da CryptoQuant, a atividade da carteira de Larsen aumentou entre 17 e 24 de julho, coincidindo com o pico e a subsequente queda do XRP. 

O saldo cumulativo da carteira caiu significativamente durante esse período.

Enquanto isso, o preço do XRP reagiu rapidamente. A altcoin caiu de seu topo local próximo a US$ 3,65 para pouco menos de US$ 3,25 antes de se recuperar parcialmente.

saldo de XRP do cofundador da Ripple
XRPL – Saldo do Endereço de Chris Larsen (Cofundador da Ripple). Fonte: CryptoQuant

Essa tendência ecoa comportamentos observados em ciclos de mercado anteriores, especialmente durante a alta de 2017–2018, quando saídas de carteiras de fundadores coincidiram com picos de preço.

Além disso, dados on-chain mostram que carteiras ligadas a Larsen ainda controlam mais de 2,81 bilhões de XRP. O saldo vale cerca de US$ 8,4 bilhões aos preços atuais. 

Isso cria uma pressão estrutural para o token, especialmente se ocorrerem vendas adicionais nos mercados abertos.

O momento dessas transferências—apenas dias após o recorde histórico do XRP—sugere uma estratégia deliberada de realização de lucros.

Acordo de 2012 revela detalhes iniciais da alocação de XRP

Adicionando mais contexto, um acordo de 2012 entre os fundadores da Ripple—Chris Larsen, Jed McCaleb e Arthur Britto—recentemente ressurgiu nas redes sociais. 

O documento confirma que Britto recebeu 2% de todo o XRP (então chamado de Ripple Credits).

Também lhe deu direitos vitalícios para desenvolver no protocolo Ripple, sem aprovação da empresa.

Esse acordo destaca a distribuição centralizada do XRP no início. Também reforça preocupações contínuas sobre a concentração de oferta entre os primeiros insiders.

Atividade de insiders gera comparações com comportamento do mercado em 2018

O momento e a escala das transferências de Larsen são expressivos. Gráficos on-chain mostram que as últimas grandes saídas dessa carteira ocorreram perto do topo histórico do XRP em 2018.

Esse contexto histórico adiciona peso às preocupações sobre a supressão de preços impulsionada por insiders.

Ainda assim, o mercado de XRP mostrou resiliência. Apesar da venda, o XRP continua sendo um dos tokens de grande capitalização com melhor desempenho neste trimestre.

Enquanto a pressão de venda de curto prazo desencadeou a recente queda, indicadores técnicos mostram forte suporte próximo a US$ 3. Os traders agora observam uma recuperação confirmada além da faixa de US$ 3,40–US$ 3,50.

No entanto, o sentimento do mercado pode permanecer cauteloso devido à influência visível da atividade dos fundadores.

Se futuras vendas forem direcionadas por meio de mesas OTC ou institucionais, o impacto pode ser mitigado.

Com bilhões em oferta ainda sob controle dos fundadores, a ação futura dos preços pode depender da transparência e gestão responsável desses ativos.

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Lucas Espindola
Lucas escreve sobre análises sobre as principais criptomoedas do mercado. Formado na FMU, acumula experiência em empresas como Quinto Andar e Vitacon. Profissional experiente em redação de conteúdo, é especializado em gestão de reputação corporativa, marketing digital edição. Como especialista em Web3 e SEO, Lucas combina estratégias digitais inovadoras com a criação de conteúdo tradicional para ajudar empresas a aumentar sua visibilidade e credibilidade em várias plataformas.
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