O CME Group, a maior exchange de futuros do mundo, introduzirá o trading de Bitcoin à vista, conforme relatado pelo Financial Times nesta quinta-feira (16).
Essa medida visa atender à crescente demanda dos gigantes de Wall Street por exposição à criptomoeda.
CME Group planeja o trading de Bitcoin à vista
A exchange sediada em Chicago tem discutido com traders que buscam um mercado regulamentado para transações de Bitcoin. Embora o plano não esteja finalizado, ele marca um passo significativo na integração das finanças tradicionais com os ativos digitais.
Atualmente, o CME é a principal exchange de futuros de BTC por interesse aberto, enquanto a Binance domina o mercado à vista. Embora ainda esteja sendo considerada, uma oferta de trading à vista na CME permitiria que Wall Street fizesse uma aposta maior nos ETFs de Bitcoin.
O potencial negócio de trading à vista do CME operará por meio da plataforma de trading de moedas EBS da Suíça. Esse local tem regulamentos rigorosos para trading e armazenamento de criptoativos. No entanto, há dúvidas sobre a possibilidade de o CME alcançar uma participação de mercado significativa com operações divididas entre Chicago e Suíça.
“Tenho dificuldade em ver como eles obteriam todas as eficiências disponíveis”, disse um executivo de trading de cripto.
Enquanto isso, Markus Thielen, fundador da 10x Research, sugere que as exchanges de criptomoedas podem perder negócios se o CME entrar no mercado spot. Essa mudança poderia atrair as instituições a preferirem plataformas de trading regulamentadas. O futuro do trading de Bitcoin na plataforma poderia abrir caminho para uma maior aceitação e integração das criptomoedas.
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O ressurgimento do Bitcoin de sua baixa em 2022 para uma alta recorde no início deste ano alimentou o interesse institucional. Apesar de ter perdido um quinto de seu valor desde que atingiu uma nova máxima histórica acima de US$ 73.000, a criptomoeda continua sendo uma commodity quente, e os fundos negociados em bolsa vinculados a ela se tornaram os ETFs de crescimento mais rápido de todos os tempos.
Fundos de hedge como o Bracebridge Capital e fundos de pensão como o Wisconsin Investment Board estão entre os grandes investidores. Essas instituições investiram mais de US$ 10 bilhões em veículos gerenciados por empresas como BlackRock, Fidelity e Ark.
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