Devido ao crescente interesse de seus clientes, o Citigroup está considerando seriamente passar a ofertar serviços relacionados à criptomoedas.
De acordo com o chefe global de câmbio estrangeiro do Citi, Itay Tuchman, o banco ainda não decidiu se oferecerá serviços relacionados a criptomoedas. No entanto, ele disse que a instituição estava considerando ofertar negociações, custódia e serviços de financiamento voltados a este mercado para seus clientes.
“Existem diferentes opções em nossa perspectiva e estamos considerando onde podemos melhor atender os clientes”, disse Tuchman.
O grupo seria a última grande instituição financeira a entrar na briga por este mercado, que já inclui o Goldman Sachs, BNY Mellon e State Street.
Interesse dos clientes por criptomoedas
Tuchman observou que o Citi viu o interesse no Bitcoin (BTC) se desenvolver em um ritmo “muito rápido” desde agosto do ano passado. Esse interesse surgiu de uma ampla variedade de clientes, incluindo grandes gestores de capital. Alguns deles apenas solicitaram pesquisas por parte do banco.
Enquanto isso, outros pediram um envolvimento mais ativo do banco, como a negociação de uma variedade de criptomoedas e acordos de financiamento com participações em criptoativos.
“Não devemos fazer nada que não seja são e salvo. Vamos entrar em ação quando estivermos confiantes de que podemos construir algo que beneficie os clientes e que os reguladores possam apoiar”, observou Tuchman.
Tuchman acrescentou que o Citi não está necessariamente sob pressão, sentindo que o mercado ainda está em seu estágio inicial. “Esta não é uma corrida espacial. Há espaço para mais do que uma bandeira ”, ele acrescentou.
Relatório do Citigroup sobre Bitcoin
O Citigroup já havia emitido um relatório sobre o Bitcoin em março deste ano, intitulado como “Bitcoin no ponto de inflexão” fez várias observações sobre o ativo e o potencial das criptomoedas.
Citando um relatório anterior, o Citi observou que a maior transformação do Bitcoin estava na mudança do foco do varejo para o desenvolvimento do interesse institucional. Ele acrescentou ainda que os investidores foram atraídos pelo Bitcoin como uma proteção contra a inflação, principalmente devido ao seu fornecimento finito. O documento também mencionou que mais serviços estavam se aproveitando para facilitar a entrada institucional no ativo.
Sobre o mercado em geral de ativos digitais, o relatório destacou o Bitcoin como a “estrela guia” da instituição. Sua exposição e maior uso permitiram o desenvolvimento a toda a esfera das criptomoedas, estimulando inovações, como stablecoins, e por sua vez aumentando a pressão para que os bancos centrais emitam suas moedas digitais.
O relatório também enfatizou as vantagens do Bitcoin em pagamentos globais, ressaltando “seu design descentralizado, falta de exposição em moeda estrangeira, movimentação de dinheiro rápidos (e potencialmente mais barato), canais de pagamento seguros e rastreabilidade”.
Apesar de “uma série de riscos e obstáculos que atrapalham o progresso do Bitcoin”, o relatório concluiu que “o alcance global e a neutralidade da criptomoeda podem estimulá-la a se tornar a moeda preferida em todo o comércio internacional.
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