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Cibersegurança em xeque no setor de criptomoedas

2 mins
Atualizado por Gabriel Gameiro

EM RESUMO

  • O setor de criptomoedas enfrenta um aumento em ataques cibernéticos sofisticados.
  • Criminosos usam IA para criar malwares polimórficos que se adaptam rapidamente.
  • Especialistas defendem a colaboração entre empresas de cibersegurança e o setor cripto.
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Trojans bancários e ataques por inteligência artificial desafiam aplicativos de cripto e carteiras digitais, exigindo respostas rápidas e inovadoras.

O setor de criptomoedas cresce atraindo investimentos e usuários de todo o mundo. Entretanto, a ascensão de ataques cibernéticos coloca em risco a segurança de apps e carteiras digitais. Especialistas alertam para a urgência de reforçar as defesas contra trojans e ameaças impulsionadas por IA.

Ameaças cibernéticas no mundo cripto

Com o avanço dos aplicativos móveis para transações financeiras, as vulnerabilidades se intensificam. Cibercriminosos têm explorado brechas em carteiras digitais e exchanges, utilizando trojans e ataques baseados em inteligência artificial para se adaptar a cada alvo.

A disseminação de malware e fraudes de Trojan ameaça toda a economia móvel e as empresas precisam de uma resposta rápida e eficiente. A cibersegurança no setor de criptomoedas estar presente desde a criação das aplicações até a sua manutenção, sem barreiras ou atrasos, independente da plataforma. No entanto, os métodos tradicionais, como o desenvolvimento manual e SDKs conflitantes, simplesmente não conseguem acompanhar, afirmou Chris Roeckel, diretor de produto da Appdome.

Brian Reed, SVP da empresa, em entrevista ao BeInCrypto, disse que os ciberataques não só se intensificam, como também se tornam mais sofisticados. “Esses ataques evoluem rapidamente. Criminosos estão utilizando IA para criar malwares móveis polimórficos que se adaptam e mutam constantemente”, destacou. Essa abordagem permite que os atacantes personalizem suas investidas, explorando desde padrões de comportamento dos usuários até técnicas de deepfake e engenharia social para burlar sistemas de autenticação.

Essa realidade evidencia que, assim como no setor bancário, os aplicativos voltados para cripto estão cada vez mais na mira dos ataques, comprometendo dados sensíveis e a confiança dos usuários.

Inovações e medidas de segurança

Em resposta ao cenário de vulnerabilidades, especialistas e empresas de cibersegurança têm investido em novas tecnologias para blindar os sistemas. No setor de criptomoedas, onde cada transação envolve altos valores, a proteção contra fraudes e invasões é fundamental.

Soluções como plug-ins dinâmicos e defesas baseadas em IA estão ganhando espaço para combater ameaças cada vez mais sofisticadas. Roeckel também alertou para os riscos específicos que afetam aplicativos financeiros e cripto.

Trojans bancários como Xenomorph e SharkBot atacam diretamente aplicativos de bancos móveis, criando telas de login falsas para capturar as credenciais dos usuários e contornar a autenticação multifatorial, que normalmente fornece uma camada extra de segurança. O spyware Pegasus, por sua vez, é uma ferramenta de espionagem em nível de Estado, capaz de invadir dispositivos móveis, roubar dados confidenciais e até monitorar as atividades dos usuários sem que eles saibam. desviar dinheiro, interceptar comunicações privadas e, em casos extremos, realizar um reset de fábrica, apagando todos os vestígios do ataque, contou.

Além disso, Reed também defendeu a colaboração entre empresas de cibersegurança no setor de criptomoedas como um caminho para mitigar riscos em larga escala.

Empresas de cibersegurança e a indústria de criptomoedas podem trabalhar juntas – com o apoio de tecnologia de IA e análises avançadas – para identificar padrões suspeitos de uso, como transações incomuns ou tentativas de acesso não autorizadas. Em parceria, é possível detectar grupos criminosos, padrões de atividade maliciosa e contas fraudulentas, permitindo que o setor compreenda e responda coletivamente a ameaças reais, encerrou.


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Formado em jornalismo pela PUC de São Paulo, Gabriel Gameiro é acumula 10 anos de experiência profissional. Ao longo de sua carreira, passou por diversas redações pelo país, tendo um portfólio robusto de coberturas e publicações de diferentes segmentos.
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