A CHZ subiu 30% após a Chiliz, empresa Web3 focada em esportes e entretenimento, anunciar a bem-sucedida validação do bloco gênesis de sua nova blockchain.
A Chiliz usará a nova rede para criar experiências Web3 perfeitas os fãs, incluindo engajamentos em metaverso, jogos play-2-earn (P2E) e ingressos em NFTs.
Foco da Chiliz
Oriunda de um fork da Binance Smart Chain, a Chiliz Chain 2.0 também explorará o uso de ingressos e tickets em NFT e fan tokens baseados em atletas, e não somente em equipes e franquias esportivas. A nova rede oferece tempos de bloqueio mais curtos, taxas de transação reduzidas e baixo consumo de eletricidade.
Além disso, os detentores de CHZ podem ganhar recompensas realizando staking na rede, que atualmente é composta por 11 validadores. Os operadores de nós votarão nas mudanças de governança, atualmente limitadas à equipe Chiliz.
Já os desenvolvedores podem emitir tokens relacionados a esportes e entretenimento em conformidade com o padrão Chiliz Advancement Proposal (CAP-20).
Depois que a Chiliz anunciou a validação bem-sucedida do bloco gênese de sua nova Chiliz Chain 2.0, a CHZ subiu 30%, segundo dados do TradingView.
Clubes de futebol apostam no metaverso para aumentar o envolvimento dos torcedores
Os clubes de futebol estão reinventando as experiências dos seus torcedores, evitando os fan tokens popularizados pela Socios em favor de uma estratégia Web3 mais completa.
No ano passado, o FC Porto anunciou um metaverso para permitir que os fãs ganhassem NFTs por meio de jogos. Os torcedores podem então vender seus tokens não fungíveis em lojas virtuais em um metaverso criado pela Upland, empresa especializada em mapear digitalmente o mundo real.
“Com Upland, estamos levando os fãs além dos mercados NFT centrados em transações para uma experiência metaversa orientada por atividades que os envolve com o time e os jogadores de futebol que eles amam”, disse o co-CEO da Upland, Dirk Lueth.
A Sony, especialista em mundo virtual, recentemente fez parceria com o Manchester City FC para oferecer aos fãs uma experiência digital única em um novo metaverso. Em sua prova de conceito mais recente, a companhia demonstrou como os avatares podem interagir com a jogabilidade da vida real em um estádio virtual do clube inglês.
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Mídia tradicional ataca fan tokens
A Chiliz lançou sua nova iniciativa focada em Web3 depois que as investigações revelaram o lado não tão glamoroso dos fan tokens esportivos.
Por meio de seu aplicativo Socios, a empresa emitiu tokens de torcedores para torcedores de times de futebol notáveis. Estes incluem FC Barcelona, Atlético Madrid, Manchester City FC e Arsenal FC. Os tokens foram inicialmente comercializados como ativos digitais, proporcionando aos torcedores experiências únicas e direitos de voto em certas decisões dos clubes.
No entanto, em agosto de 2021, a publicação esportiva The Athletic confirmou de uma fonte do FC Barcelona que os detentores de tokens só podiam votar em questões de relações públicas e conteúdo digital. “Em nenhum caso, os detentores de tokens serão consultados sobre a administração do lado esportivo do clube ou decisões de negócios”, disse a fonte. Em outras palavras, os votos dos fan tokens não podem influenciar as decisões de administrativas ou comerciais para um lado ou para o outro.
Além disso, de acordo com o The Athletic, os torcedores só podem comprar tokens usando a CHZ, que é negociada na Binance, Huobi e Coinbase, entre outros, e expõe os torcedores financeiramente vulneráveis a uma volatilidade adicional não relacionada ao clube de futebol que torcem.
Fãs desavisados também podem se tornar vítimas de manipulação de mercado. Um caso em questão é quando o clube francês Paris Saint-Germain anunciou que pagaria a Lionel Messi um bônus de assinatura no token PSG. O preço do ativo disparou após a notícia, mas logo caiu, enriquecendo os primeiros compradores e fazendo com que os retardatários perdessem muito dinheiro.
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