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China adota blockchain para a Nova Rota da Seda

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Escrito por
Júlia V. Kurtz

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Editado por
Thiago Barboza

01 abril 2024 18:00 BRT
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  • A China revelu uma nova plataforma de infraestrutura em blockchain em parceria com o Conflux.
  • O foco da plataforma é simplificar o comércio e a cooperação dentro da Nova Rota da Seda.
  • Projeto significa o compromisso da China em explorar a tecnologia blockchain para o desenvolvimento global.
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A China lançou oficialmente uma infraestrutura de blockchain para simplificar e aprimorar as iniciativas de colaboração ao longo da Nova Rota da Seda.

O país asiático revelou o projeto no sábado (30), durante uma reunião de demonstração no Shanghai Tree Map Blockchain Research Institute.

China fez parceria com a Conflux para iniciativa de blockchain

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Por meio de sua conta oficial no WeChat, o Shanghai Tree Map Blockchain Research Institute anunciou que liderou o desenvolvimento da infraestrutura. Ele recebeu o apoio colaborativo de várias instituições proeminentes, incluindo a Shanghai Jiao Tong University, a Fudan University, a Shanghai Maritime University e a China Academy of Information and Communications Technology.

Esse projeto de blockchain do governo da China adota uma abordagem transnacional, levando em conta as características e demandas exclusivas da estrutura cooperativa da Nova Rota da Seda. O objetivo desse projeto é desenvolver uma plataforma de blockchain com capacidade de implementação em vários países. Além disso, a meta é permitir a supervisão colaborativa de várias partes interessadas.

A plataforma dará suporte a aplicativos para intercâmbios econômicos, comerciais e culturais. Os especialistas afirmam que o projeto é estrategicamente importante para o alcance global e a expansão da influência da China. De fato, ele sinaliza o compromisso contínuo da China em explorar o potencial da tecnologia blockchain e suas aplicações na cooperação e no desenvolvimento internacionais.

Por outro lado, o Shanghai Tree Blockchain Research Institute é o desenvolvedor por trás do blockchain Conflux. No entanto, como o governo chinês proibiu as criptomoedas, é improvável que sua parceria com a Conflux envolva quaisquer atividades relacionadas a elas.

“Deve-se notar que o governo chinês proíbe qualquer instituição de se envolver em atividades de criptomoeda, e a blockchain aqui não deve incluir criptomoeda e quaisquer tokens”, escreveu o jornalista Colin Wu.

Embora a Conflux tenha participado da iniciativa, o anúncio não aumentou significativamente o preço do CFX, seu token nativo. De acordo com os dados do BeInCrypto, o CFX é negociado a US$ 0,41 e caiu 13,27% nas últimas 24 horas.

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