A China anunciou nesta sexta-feira (21) novas medidas que visavam apertar o cerco contra mineradores e a negociação de criptomoedas no país.
Ao contrário do comunicado do começo da semana, que reiterava uma posição já em vigor do governo chinês, o novo anúncio traz à tona novas providências contra o Bitcoin e o mercado de criptomoedas.
Os preços reagiram instantaneamente à medida e voltaram a cair. O Bitcoin caiu 12% rapidamente, de US$ 41.757 para US$ 36.744. Pouco depois, se recuperou marginalmente e era negociado a US$ 37.866 às 12h36. Ainda sem fôlego desde que forte queda de quarta-feira (19), o preço do BTC acumula perdas de 24% na semana e de mais de 3% no mês.
Repressão ao Bitcoin
A nova ofensiva contra o Bitcoin está presente em um plano de três etapas do governo chinês. Em tratativas sobre medidas de reativação da economia, o Conselho de Estado da China divulgou que pretende “controlar com firmeza os riscos financeiros” para estimular a economia real. Entre as providências estaria “reprimir a mineração de Bitcoin e comportamento comercial”.
Além disso, as autoridades chinesas dizem visar:
“Promover a reforma de pequenas e médias instituições financeiras, focar na redução dos riscos de crédito, fortalecer a supervisão das atividades financeiras de plataformas empresariais”.
O país diz que irá “reprimir severamente as atividades ilegais de títulos e punir severamente as atividades financeiras ilegais”. No bolo, estão incluídos os mercados de capitais como um todo, como as ações e o câmbio.
Outra frente envolve o apoio a uma política monetária “flexível, precisa, razoável e apropriada” para estimular a economia real por meio da estabilização de empresas.
Por fim, o documento menciona a a estabilidade do câmbio e a necessidade de acelerar a reforma do mercado de capitais e de instituições financeiras. Ao mesmo tempo, o governo pretende expandir a abertura financeira.
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