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Exclusivo Chiliz anuncia parceria para impulsionar web3, integra APIs e mais – Veja exclusiva

6 mins
Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Chiliz anuncia parceria com Arena Hub em primeira mão no BeInCrypto durante o Rio Innovation Week.
  • Projeto da Chiliz com a CBV rumo aos 100 mil NFTs.
  • Chiliz anuncia integração com DEX.
  • promo

Durante a 4ª edição do Rio Innovation Week, a Chiliz anunciou uma parceria com a Arena Hub. O objetivo é impulsionar a tecnologia Web3 no setor esportivo. O evento carioca promete reunir cerca de 150 mil pessoas até hoje.

O BeInCrypto conversou com exclusividade com Bruno Pessoa, Country Manager da Chiliz. Desde 20218, a gigante esportiva já gerou cerca de US$ 500 milhões com 138 milhões de fan tokens negociados em mais de 160 países.

Bruno Pessoa, Country Manager da Chiliz

Chiliz anuncia parceria com Arena Hub

A parceria estratégica com duração de um ano, pretende trazer a tecnologia blockchain para a vanguarda da indústria do esporte no Brasil. E principalmente, vai impulsionar a tecnologia web3 no setor esportivo brasileiro.

Essa colaboração também quer fomentar iniciativas web3 e desenvolver novas soluções baseadas em blockchain para o setor de esportes no Brasil. E acima de tudo, facilitar a criação de soluções descentralizadas que aumentem a interação, engajamento dos fãs com as marcas, equipes favoritas e otimização da interação dos sistemas já em uso por estas organizações.

O Arena Hub é um centro de inovação e fomento ao empreendedorismo com foco no esporte, ecossistema que reúne startups, investidores, entidades esportivas e outros grandes players para acelerar a inovação e o crescimento sustentável do setor esportivo no Brasil.

O desenvolvimento de novas soluções das sportechs do Arena Hub, utilizando a infraestrutura da Chiliz, também estão previstos. Desde a tokenização de ativos esportivos até plataformas de votação e engajamento, por exemplo. Apoio a startups, empreendedores, educação e capacitação com workshops, seminários e programas de capacitação também fazem parte da parceria inédita.

 Para nós, estar na vanguarda da inovação no setor esportivo é também liderar as conversas sobre o futuro desse setor e participar de debates e discussões sobre como tudo isso vem evoluindo e como a tecnologia pode ajudar nesse processo. Por isso, não poderíamos deixar de trazer esse debate para o palco de um dos eventos mais respeitados sobre inovação que é o Rio Innovation Week.

Futuro do esporte: tecnologias emergentes e o novo comportamento do fã e consumidor esportivo

Segundo Pessoa, com a blockchain facilitando o acesso em tempo real de dados, a dinâmica do consumidor muda.

Queremos personalizar as experiências. Afinal, quem é esse usuário? O que ele consome de fato??  e essa dor a blockchain resolve – em parte.

O executivo da Chiliz ressaltou que hoje não quer mais saber a idade do seu consumidor, “queremos saber o que de fato ele gosta”, complementa.

Hoje qualquer pessoa no mundo pode usar a blockchain para fazer novos projetos, e isso permite que marcas e federações se beneficiem cada vez mais com experiências personalizadas, explica.

Sobre o futuro e o momento do mercado brasileiro, Bruno ressalta que o grupo Chiliz é dividido em três etapas.

Um deles é a Chiliz sendo a infraestrutura e a blockchain, já a Socios.com é o aplicativo com os fan tokens no meio do caminho que juntam a blockchain ao aplicativo focado no consumidor final. O cenário atual é que é uma tecnologia muito nova. Estamos falando de algo super recente que requer uma educação muito grande.’’

Educação é fundamental para adoção e consumidor no foco

Para o executivo, tudo o que é novo gera aquele sentimento de não sei do que se trata, já ouvi falar, mas não entendo muito bem. 

Então eu acho que a educação é fundamental nesse exato momento. Além disso, eu vejo que a gente ainda precisa cada vez mais ter mais infraestrutura, mais aplicações sendo construídas para resolver dor, porque no final do dia a tecnologia, sendo novas tecnologias como a blockchain, elas nasceram para resolver problemas do consumidor.

Na prática, significa que quanto mais essas tecnologias puderem resolver problemas do consumidor, maior adesão, maior aderência teremos com o que a gente chama de mainstream, complementa.

Outra vantagem que Bruno explica é que hoje como a Chiliz é uma rede aberta,  Layer 1 EVM, permite que desenvolvedores construam de maneira simples, utilizando a infraestrutura da blokchain.

“Ou seja, qualquer pessoa do planeta pode desenvolver aplicações para resolver as dores dos consumidores”.

Assim a Chiliz como blokchain se encaminha para ter cada vez mais um cenário descentralizado, onde pessoas do mundo inteiro possam resolver dores através dessa infraestrutura que a gente está montando, e acima de tudo não só através da infraestrutura, mas da comunidade que a gente tem construído, de milhões de pessoas que já de alguma forma já compraram tokens, no caso os Fan Tokens dos clubes e das instituições pós que a gente trabalha.

O Country Manager também revelou que a grande maioria que compra o produto, tem interesse em manter seus tokens , pois são fãs do clube.

Cripto incluí

Os Fan Tokens da Chiliz é mais um programa de loyalty escalável, que ao ter o ativo na carteira o usuário pode participar de uma série de decisões do clube, por exemplo, que ultrapassam até mesmo o limite do estádio.

“Então você está falando de possibilidades aqui, que não sejam necessariamente o ingresso do jogo, mas que seja uma possibilidade de você votar em uma decisão que o departamento de marketing do clube abriu para a votação, lembra Bruno.

Você pode se sentir parte e o cripto realmente traz esse senso de pertencimento, de possuir, que é super relevante no universo cripto, porque de fato você é dono daquele ativo, você faz parte ativamente daquela comunidade, e agora você pode não só participar dessas decisões, mas também ser recompensado pela sua paixão.

Consequentemente, as novas possibilidades escaláveis abrem possibilidades para permitir que o torcedor tenha voz ativa nas decisões que o clube permite a ele. Uma experiência para lá de personalizada.

Sobre o futuro desse setor, Pessoa diz que a blockchain vai permitir novas tokenizações, com benefícios do ativo do mundo real. E cada vez mais marcas e consumidores irão participar entendendo o valor.  

Eu vejo cada vez mais os consumidores participando também desse ecossistema. Fazendo parte ativamente dos seus ecossistemas, tendo voz ativa e participando.

Interoperabilidade é o futuro

Às vezes falamos muito sobre interoperabilidade quando falamos de blockchain, mas de fato é muito mais fácil você criar uma integração entre marcas que fazem parte, às vezes nem estão diretamente conectadas, mas elas podem criar programas, criar benefícios, criar uma série de incentivos que ultrapassem a barreira do seu próprio banco de dados centralizado.

O administrador também ressaltou as inúmeras possibilidades da descentralização, permitindo que o torcedor tenha cada vez mais benefícios diretos e indiretos por fazer parte, acima de tudo, de uma determinada comunidade.

Então, vai desde camisas utilizadas em jogos, ingressos, experiências exclusivas, levando ele (torcedor) a ter um nível de emoção maior.

Projeto da Chiliz com a CBV rumo aos 100 mil NFTs

Durante as olimpíadas de Paris, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) lançou uma coleção de figurinhas digitais, os famosos NFTs, dos atletas que representaram o Brasil. em parceria com a Chiliz e Gotas.social.

Bruno adiantou em primeira mão ao BeInCrypto que até o momento já foram mintados mais de 60 mil NFTs. Isso dá uma média de 3.200 cards por atleta desde o início da campanha, que começou em 30 de julho.

“Agora vamos rumo aos 100 mil mints até o final da primeira fase em 31 de agosto”.

imagem: CBV

Chiliz anuncia integração com DEX

No início deste mês, a Chiliz também anunciou uma integração ao KAYEN Protocol, que promete uma nova era de finanças descentralizadas na Chiliz.

Com a integração ao protocolo, a DEX permite bridge, swap, wrap e liquidez em um único lugar. Com $10.6M em TVL antes do lançamento e mais de 250K swaps no testnet, o protocolo já atraiu confiança do mercado com mais de sete mil participantes na última semana do testnet.

Para Chiliz, o desenvolvimento marca um passo significativo em direção à descentralização e ao fortalecimento dos usuários no espaço SportFi.

A capacidade de wrapping (fragmnetação do ativo em partes menores) do KAYEN permite a negociação de Fan Tokens em unidades menores; os tokens wrapped mantêm seu valor original e são totalmente intercambiáveis.

Lumx e Chiliz integram soluções

Recentemente, a Chiliz também anunciou uma integração com as soluções da Lumx. A ideia é que desenvolvedores e empresas possam otimizar seus processos e inovar de maneiras mais eficientes através dessa integração.

As novas APIs permitem criar carteiras digitais integradas diretamente em aplicações mobile ou web. Dessa forma, oferecem uma experiência de usuário simplificada que elimina a necessidade de gerenciar chaves privadas e pagar taxas de transação, detalha a Chiliz.

Além disso, as empresas podem acelerar seu tempo de lançamento no mercado usando modelos de contratos inteligentes pré-configurados, que são facilmente adaptáveis para uma variedade de casos de uso, desde gestão de ativos tokenizados até automação de workflows complexos.

A solução construída ajuda os desenvolvedores que não possuem conhecimento técnico profundo em blockchain, permitindo que criem soluções inovadoras de forma simples e eficiente, sem precisar começar do zero.,finaliza Bruno Pessoa.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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