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Chefe da Binance: não ter clareza regulatória é a pior coisa para as criptomoedas

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Changpeng Zhao participou de um bate-papo descontraído durante o festival Web3 de Hong Kong.
  • Ele falou a favor da clareza regulatória.
  • Embora haja falta de suporte bancário em outras jurisdições, os bancos de Hong Kong contrariaram a tendência.
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O CEO da Binance criticou a regulamentação por imposição e alertou que não ter clareza regulatória é ainda pior.

Changpeng Zhao (CZ), o fundador da Binance, estava falando em um bate-papo durante o festival Web3 de Hong Kong.

Zhao disse a Deng Chao, da Hashkey Capital, que “não ter clareza regulatória é o pior. Ter regulamentos criptos restritivos ruins é melhor do que isso. E então ter alguns obscuros e depois perseguir as pessoas pela fiscalização é muito, muito, muito ruim.”

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CEO da Binance acredita que reguladores estão empurrando mais pessoas para cripto

Na opinião de Zhao, o impulso regulatório contra as criptomoedas coloca o setor no centro das atenções. Ele diz: “Eles estão tentando controlar a cripto fechando bancos, fechando o acesso fiduciário, colocando mais restrições nos mercados financeiros tradicionais, o que na verdade empurra mais pessoas para a cripto, que está fazendo o contrário do que eles querem fazer.”

O evento de quatro dias em Hong Kong recebeu mais de 10.000 participantes e 300 palestrantes do setor, incluindo Zhao.

No entanto, ele está otimista sobre os regulamentos de cripto no futuro. Ele acredita que a primeira versão dos regulamentos costuma ser excessivamente restritiva e encontrar um equilíbrio otimizado levará algum tempo.

Os negócios de Zhao têm estado na mira dos reguladores recentemente. No mês passado, a Commodity Future Trading Commission (CTFC) dos EUA entrou com uma ação contra Zhao e Binance, alegando informações privilegiadas e violação das regras de negociação e derivativos.

Então, a Australian Securities Commission cancelou a licença de derivativos da Binance na semana passada.

Bancos de Hong Kong apoiam cripto

Embora a Binance tenha enfrentado problemas em algumas jurisdições, Zhao acredita que outras são mais receptivas. Ele está otimista com Hong Kong, já que os bancos do país começaram a apoiar as criptomoedas.

Ele twittou: “Os bancos de HK começam a oferecer suporte à cripto. Veremos mais fundos se movendo para lá. O USDT sozinho é um valor de mercado de US$ 80 bilhões. Mais stablecoins por vir…”

O maior banco virtual de Hong Kong, o ZA Bank, pretende se tornar a ponte entre ativos digitais e moedas fiduciárias. O desenvolvimento ocorre quando o chefe financeiro do país, Paul Chan, acredita que “chegou a hora de a cidade investir na economia digital da Web3”.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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