Cibercriminosos que operam na darknet estão vendendo certificados de vacinação falsos em troca uma quantia em dólares ou seu equivalente em criptomoedas.
A comercialização de vacinas também potencialmente falsas já haviam sido registradas antes. das vacinas. De acordo com um estudo da empresa de análise de blockchain Coinfirm, 10 doses de AstraZeneca podem ser compradas por US$ 250 ou seu equivalente em criptomoedas.
Seja para vacinas ou certificados falsos, os criminosos preferem especialmente Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Litecoin (LTC), Monero (XMR) e entre outros.
A pesquisa revela que a maioria dos vendedores da darknet são da Rússia ou dos Estados Unidos. Por outro lado, os principais compradores de vacinas ou certificados falsificados, de acordo com o relatório, são cidadãos do Leste Europeu.
Golpe e privacidade
O relatório apresentado pela empresa de análise blockchain destacou um fornecedor com o nome “COVID-19 Vaccine Shop”, onde os compradores poderiam supostamente encontrar dezenas de Pfizer-BionTech, AstraZeneca, Moderna, Johnson & Johnson e até mesmo a vacina russa Sputnik. V.
O levantamento também alerta que pagar por certificados falsos ou vacinas não garante que o cliente receba o produto.
Durante a análise do endereço de recebimento dos pagamentos desses produtos, foi detectado que o mesmo pertence a um grupo de 145 com outros endereços ligados a vendedores de cartões de crédito roubados ou clonados, traficantes de drogas e golpistas, especialmente ligados ao mundo das criptomoedas.
Além disso, o relatório alerta que as transações feitas com criptomoedas com pouco ou nenhum processo de identificação (KYC) se tornam uma rampa de entrada e saída fácil para os criminosos agirem sem serem detectados.
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