Um relatório do Bank of America afirma que as moedas digitais do banco central (CBDCs) representam a evolução do dinheiro.
A afirmação foi divulgada na terça-feira (17), segundo a CoinDesk. Para o banco, as moedas “não mudam a definição de dinheiro, mas vão provavelmente mudar como e quando o valor é transferido nos próximos 15 anos”.
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O banco reforça que os benefícios e riscos das CBDCs vão depender de como elas serão desenvolvidas e emitidas pelos países. A expectativa é que elas, pelo menos, agilizem os pagamentos em países desenvolvidos.
Em países emergentes, o banco acredita que elas permitirão a inclusão financeira da população mais pobre.
CBDCs são uma revolução do sistema financeiro
Para o Bank of America, as CBDCs podem “revolucionar os sistemas financeiros globais e (…) ser o avanço tecnológico mais significativo na história do dinheiro”.
A entidade também vê semelhanças entre estas moedas e stablecoins, outro tipo de ativo que é controlado por empresas privadas, mas cujo valor é pareado a moedas fiduciárias tradicionais.
Ainda assim, o banco lembra que a adoção da tecnologia não ocorre sem riscos. Entre eles estão uma possível perda de soberania monetária de países e a competição com depósitos bancários tradicionais.
Países já estudam moedas digitais próprias
Moedas digitais do banco central (CBDCs) são um tipo de criptomoeda que é emitido e controlado pelo governo de um país. Elas são criadas em blockchain e estão em desenvolvimento em vários países, incluindo a China e o Brasil.
O yuan digital já passou por vários pilotos no gigante asiático, incluindo o ocorrido durante os jogos olímpicos de Beijing, em 2022, enquanto o Brasil já está fazendo diversos testes para a criação do Real Digital.
Embora o calendário aparente estar adiantado, o Bank of America acredita que a emissão de CDBCs só comece em pelo menos dez anos. Durante este período, é esperado que os bancos centrais “adotem avanços tecnológicos ou arrisquem se tornar irrelevantes no longo prazo”, diz o banco.
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