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Cavalo de Tróia é coisa do passado, a moda agora é “Cavalo Brasileiro”

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Atualizado por Caio Nascimento
Em janeiro de 2019, pesquisadores de segurança da Kaspersky descobriram um novo malware de acesso remoto (RAT) para Android, de acordo com anúncio no blog oficial da empresa.
O programa foi detectado em janeiro de 2019 e a descoberta foi batizada de “BRata”, sigla para Brazilian RAT for Android. Além da Google Play, o BRata também foi encontrado em lojas de aplicativos Android não-oficiais. Segundo à empresa de segurança, o software malicioso permite espionar o aparelho infectado, dando ao criminoso acesso para monitorar a tela do aparelho da vítima em tempo real, além de controlar funções do dispositivo móvel. Isso permitiria aos hackers roubar dados e realizar tarefas como transações bancárias, acessar wallets de criptomoedas dos usuários, leitura de apps criptografados, entre outras coisas. Uma vez instalado, o BRata, pode também roubar e-mails, mensagens instantâneas, localizações e o histórico de navegação do usuário, bem como senhas e logins de Internet Banking. Entre as mais habilidades mais perversas do malware, ele também é capaz de escurecer a tela para ocultar ações no celular. Como se tudo isso ainda não fosse suficiente para fazer o usuário temer por sua segurança digital, o BRata usa o recurso do serviço de acessibilidade do Android para interagir com outros aplicativos instalados no dispositivo do usuário. Os pesquisadores da Kaspersky verificaram que o malware requer o sistema operacional Lollipop 5.0 ou versões mais recentes para funcionar. Os responsáveis pelo BRata usaram vetores de infecção específicos, tais como mensagens entregues via WhatsApp (ou SMS) e notificações Push em sites comprometidos.

Usando a solução para criar um problema

Em um de seus métodos de ataque, os hackers também distribuíram uma fake news que mencionava a ‘necessidade de atualizar o WhatsApp’ e conseguiram disfarçar o malware como uma correção de vulnerabilidade para ataques contra o WhatsApp (CVE-2019-3568). Após seu lançamento, em junho, essa falsa correção registrou mais de 10 mil downloads no Google Play e chegou a alcançar até 500 vítimas por dia. Esse é o tipo de coisa que amedronta boa parte da população, restringindo o uso de novas tecnologias. A McAfee Labs, empresa de segurança cibernética, lançou seu relatório de ameaças em agosto de 2019, que registrou um aumento nos ataques de ransomware no primeiro trimestre de 2019. O que você pensa sobre o assunto? Deixe sua opinião nos comentários Imagens cortesia de Shutterstock
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Vini Libero
Vini se formou em geologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil e trabalhou com gerenciamento de projetos na área de exploração mineral em empresas como BHP Billiton e Vale. Ele se envolveu com o bitcoin em 2011, quando comprou suas primeiras moedas através do jogo online “Second Life”, mas usou a maioria de suas primeiras moedas aprendendo a fazer transações e negociar. Depois disso, ele se tornou um entusiasta da tecnologia blockchain e desde então focou sua carreira para esse...
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