Após oito candles semanais consecutivos de alta, a Cardano (ADA) fechou a última semana em queda, dando sinais de quem uma correção prolongada pode estar a caminho.
O token nativo da rede comandada por Charles Hoskinson acumulou uma valorização de 180% nos últimos dois meses, atingindo uma máxima anual de US$ 0,67 na última sexta-feira (15). No entanto, seu preço caiu 15% desde então.
Seria o movimento de queda atual uma breve correção antes de novos saltos ou o início de uma tendência de baixa prolongada?
O que diz o gráfico semanal?
O gráfico semanal mostra que a ADA encaminha seu segundo candle consecutivo de baixa, algo que não ocorre desde o início de outubro. O fato do candle da última semana possuir longos pavios tanto em cima quanto em baixo do seu corpo, mostra que o mercado está indeciso, com ursos e touros brigando para assumir a direção da tendência.
Ao aplicarmos uma retração de Fibonacci no último movimento de alta , é possível ver que o nível de 0,382 segurou a atual queda de preço. No entanto, este nível não costuma ter muito sucesso em parar movimentos corretivos, com os níveis de 0,5 e 0,618 atuando como melhores suportes de preço.
Portanto, se a ADA cair abaixo de US$ 0,50, será esperado uma queda em direção a faixa de preço de US$ 0,46 – US$ 0,40. Isso representaria uma desvalorização de até 30% em relação ao preço atual.
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H4 mostra ainda mais pessimismo para a Cardano
O gráfico de 4 horas confirma que a ADA entrou em correção. A movimentação de preços neste tempo gráfico mostra que a moeda está formando fundos e topos mais baixos, um sinal claro de tendência de baixa.
Além disso, a média móvel exponencial (EMA) de 9 períodos (azul) cruzou abaixo da EMA de 21 períodos (laranja) – outro sinal de queda. Perder o nível de US$ 0,54 seria um sinal decisivo de baixa, pois indicaria que fundos ainda mais baixos serão formados e que o preço provavelmente vá em direção aos níveis de retração de Fibonacci mencionados acima.
Por outro lado, um novo salto acima da máxima anual mostraria que a correção chegou ao fim. Neste cenário, o preço poderia subir em direção ao topos mais próximos em US$ 0,77 e US$ 1 – o que representaria uma valorização de até 70% frente o preço atual.
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