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Brasileiros são os que mais usam bancos digitais na AL, revela Mambu

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Jovens brasileiros são os que mais usam bancos digitais na América Latina, revela pesquisa da Mambu
  • Facilidade dos serviços, ferramentas digitais e ausência de taxas são os principais atrativos dos bancos digitais
  • A Mambu conversou com mais de 1.250 pessoas com idades entre 18 e 35 anos em seis países.
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Uma nova pesquisa global da Mambu, empresa de tecnologia bancária na nuvem, revela que mais da metade ou 54% dos brasileiros entre 18 e 35 anos usa um banco digital como sua principal instituição financeira.

Uma nova pesquisa global da Mambu, empresa líder em tecnologia bancária na nuvem e pioneira em composable banking, revela que mais da metade ou 54% dos brasileiros entre 18 e 35 anos usa um banco digital como sua principal instituição financeira, enquanto os 46% restantes optam por bancos tradicionais.

A pesquisa entrevistou 1.250 pessoas entre 18 e 35 anos em seis países da América Latina, incluindo 222 brasileiros, com base em levantamentos realizados em meados de 2021.

Os brasileiros são os que mais aderem aos bancos digitais na América Latina. Na região, a grande maioria  – 83% –  opta por instituições tradicionais, com Chile e Peru sendo os países mais fiéis a esses bancos, usados como primeira opção por 97%.

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O Brasil também é o único país latino-americano em que os jovens fazem mais operações com bancos digitais (73%) do que tradicionais (61%). Na média regional, 76% realizam operações com os bancos tradicionais e só 28% com os digitais.

Os dados do levantamento mostram, ainda, que os brasileiros de classe social mais baixa são os que mais aderiram aos bancos digitais e impulsionaram os resultados.

Entre brasileiros de nível socioeconômico (NSE) mais baixo, quase dois em cada três (61%) usam bancos digitais como sua principal instituição financeira, enquanto os outros 39% ficam nos tradicionais. No nível mais alto, o resultado é praticamente o oposto: 62% usam bancos tradicionais e 38% os digitais.

“O Brasil se tornou uma referência global quando o assunto são as fintechs. O Global Fintech Rankings, também da Mambu, identificou o país como o maior ecossistema de fintechs da América Latina, enquanto São Paulo foi a 4ª maior cidade do mundo no mesmo quesito. Não é diferente com os bancos digitais, que fazem parte desse nicho”, avalia o diretor-geral da Mambu no Brasil, Sergio Costantini.

Bancos digitais se destacam pela facilidade e ausência de taxas

O que mais motiva os brasileiros a utilizarem os bancos digitais é a facilidade de começar a usar os serviços, opção assinalada por 35%, seguida pelas opções de ferramentas digitais (15%) e a ausência de taxas de anuidade ou manutenção (12%).

Entre os adeptos dos bancos tradicionais, o maior motivador é a necessidade de abrir uma conta para receber o salário (42%), depois a necessidade de uma conta para guardar dinheiro (13%) e a facilidade de começar a usar os serviços (12%).

Ao avaliar o nível de satisfação com o aplicativo de sua instituição, 77% dos brasileiros disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos. Já em relação aos produtos, 70% dizem o mesmo. Se destaca, porém, a maior satisfação dos clientes de bancos digitais: 85% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o aplicativo, 83% com os produtos e 81% com os serviços. Nos bancos tradicionais, as porcentagens são respectivamente menores, de 71%, 56% e 70%.

A pesquisa mostra, contudo, que essa satisfação alta não é garantia de fidelidade. Um a cada três brasileiros dizem que consideram a possibilidade de trocar de banco. Os principais motivos seriam melhores ofertas ou taxas de outros bancos (44%) ou melhores serviços, benefícios e atendimento (13% cada).

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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