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Brasil é terceiro país que mais pesquisa Bitcoin no mundo

3 mins
Atualizado por Murilo Santana

EM RESUMO

  • Brasil é o terceiro maior pesquisador de Bitcoin, atrás apenas dos EUA e Índia, revela CoinMarketCap.
  • CoinMarketCap lança programa de recompensa em USDT, com prêmios de até 6 mil USDT para previsões de preço do Bitcoin
  • Enquanto o Brasil lidera buscas por Bitcoin, empresas de capital aberto dominam a posse da criptomoeda, aponta estudo.
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Um levantamento revelou que o Brasil é o terceiro país no mundo que mais pesquisa o preço do Bitcoin. Os dados, referente a 2024, são do CoinMarketCap, o site com mais acessos do setor em todo o mundo.

Com 7,8%, o Brasil ficou atrás apenas de Estados Unidos (18,18%) e Índia (8,71%). Além disso, na quarta e quinta posição ficaram Alemanha (6,73%) e Indonésia (5,44%), respectivamente.

Apesar do interesse dos brasileiros no Bitcoin, o Brasil ainda não tem uma reserva estratégica na criptomoeda. 

Sendo assim, o relatório mostrou os países que compõem esse ranking atualmente. Estados Unidos, China e o Reino Unido são as nações que detém a maior quantidade de Bitcoin. Vale ressaltar que, na América do Sul, apenas a Venezuela tem reservas em BTC, com 240 moedas.

Quanto às empresas de capital aberto, as maiores detentoras de Bitcoin estão sediadas nos Estados Unidos.

Entre as principais estão:

  • MicroStrategy (MSTR): 447.470 BTC
  • Marathon Digital Holdings (MARA): 44.394 BTC
  • Riot Platforms (RIOT): 17.722 BTC
  • Tesla (TSLA): 11.509 BTC

O que ainda falta para o Brasil?

Se de um lado o brasileiro se mostra interessado no universo das criptomoedas, do outro ainda faltam algumas iniciativas na esfera governamental, para de fato ocupar uma posição de mais destaque no mundo.

Apesar de o Brasil ainda não ter uma reserva estratégica em Bitcoin, a discussão no Congresso existe.

Um projeto de lei de autoria do deputado federal Eros Biondini (PL-MG) propõe a criação de uma “reserva estratégica de Bitcoin” por parte do governo federal. A ideia é que a criptomoeda seja adotada como um ativo de reserva de valor, buscando proteger a economia nacional e as reservas brasileiras.

O texto ainda não começou a tramitar. Após ser apresentado na Câmara, passará pelas comissões, plenário, Senado e, por fim, será sujeito a veto ou sanção presidencial.

Outra iniciativa é do vereador Vile Santos (PL), de Belo Horizonte, que propôs um projeto de lei para permitir o pagamento de impostos e taxas municipais com Bitcoin. A proposta, apresentada na Câmara Municipal, visa criar o programa “Bitcoin Livre”, com o objetivo de incentivar o uso da criptomoeda no comércio local, permitindo que ela seja utilizada para o pagamento de multas e tributos.

Apesar de representar um avanço no uso público das criptomoedas, o projeto não prevê a criação de uma reserva municipal de Bitcoin. O vereador, no entanto, tem enfatizado a importância do Bitcoin como a principal moeda digital do mundo e acredita que sua adoção deve ser estimulada no Brasil.

Ainda no ambiente legislativo, as stablecoins estão crescendo no Brasil, acompanhadas de avanços na regulamentação. A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados discute a regulação dessas criptomoedas, que são atreladas a moedas fiduciárias, como o dólar, para garantir maior estabilidade.

O PL 4.308/2024 que visa regulamentar as stablecoins no Brasil foi apresentado em 11 de novembro e aguarda apreciação de Arthur Lira, presidente da Câmara, para ser distribuído entre as comissões relevantes antes da votação em plenário.

Banco Central e o Drex

Enquanto o Congresso discute leis para ativos digitais, o Banco Central avança com a implementação do Drex, uma moeda digital que será vinculada ao real e regulamentada pela autoridade monetária.

Segundo o BC, o Drex promete modernizar o sistema financeiro brasileiro, permitindo transações digitais mais eficientes, com a rastreabilidade necessária para reduzir fraudes.

Diferente das criptomoedas descentralizadas, o Drex será centralizado e emitido pelo Banco Central, oferecendo uma alternativa mais estável e segura para transações eletrônicas.

Apesar da iniciativa, o economista Jason Vieira explica que o mercado, sobretudo de critpo, não está tão otimista com lançamento do Drex.

O problema fundamental do DREX é ser uma cripto emitida por um Banco Central. Perde todo o sentido de cripto. Eu acho que eles podem utilizar para algum outro motivo, para alguma outra motivação, facilitação de transações bancárias através dos processos mais avançados de criptografia, segurança, esse tipo de coisa, mas não como moeda, afirmou o economista ao BeInCrypto.

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Murilo Santana
Jornalista com mais de 8 anos de experiência, atuou em posições de liderança editorial em grandes empresas de mídia, como CNN Brasil e BandNews TV, onde coordenou estratégias de conteúdo, liderou equipes e gerenciou transmissões ao vivo de alto impacto. Graduado em Jornalismo pela UNIP e possui MBA em Comunicação e Marketing pela ECA-USP.
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