Um brasileiro que estuda medicina na Argentina moveu uma ação de indenização por danos materiais e morais contra a Atlas Quantum.
No processo, que corre na Justiça de São Paulo, ele disse que perdeu R$ 550 mil na empresa.
Dentro da ação, o futuro médico alegou que investiu na Atlas no final do ano passado. A partir de setembro de 2019, no entanto, ele disse que não conseguiu mais realizar saques. Foi naquele mês que a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) proibiu a empresa de ofertar contratos de investimento coletivo.
Além do estudante de medicina, centenas de outras pessoas também entraram com ações contra a empresa na Justiça de São Paulo. Um deles é o ex-funcionário da Atlas que perdeu tudo após investir o salário em Bitcoin.
Justiça determinou devolução do dinheiro investido na Atlas Quantum
A Justiça de São Paulo deu ganho de causa para o estudante. A indenização por danos morais, no entanto, foi negada.“Julgo procedente a ação de obrigação de fazer com indenização por dano moral e pedido de tutela de urgência para confirmar a liminar e condenar os réus, solidariamente, a restituir ao autor a importância de R$ 557.484,67 (quinhentos e cinquenta e sete mil e quatrocentos e oitenta e quatro reais e sessenta e sete centavos)”, determinou o juiz Vitor Frederico Kümpel.
Futuro médico pede Justiça gratuita, mas magistrado nega
Apesar da decisão positiva, o futuro médico apresentou pedido de justiça gratuita. A solicitação, no entanto, foi negada. De acordo com o juiz, o fato de o estudante ter investido meio milhão em criptomoedas é uma indicação de que ele tem bens. Além disso, segundo o juiz, o investidor teria recentemente comprado terras em Nova Prata, no Rio Grande do Sul. O valor do terreno teria sido adquirido por R$ 100 mil com recursos próprios, ainda conforme as palavras do magistrado. A solicitação feita pelo investidor, portanto, “contraria o pedido de gratuidade, concedido àqueles que realmente dela necessitam”, finalizou Frederico Kümpel.Isenção de responsabilidade
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Lucas Gabriel Marins
Jornalista desde 2010. Já colaborei para diversos veículos, como Gazeta do Povo, Agência Estadual de Notícias (AEN) e Paraná Portal. Escrevo regularmente para o UOL e para outros portais especializados em criptoeconomia. Tive meu primeiro contato com o mercado de criptomoedas em meados de 2019, quando comecei a cobrir casos de golpes financeiros. No BeInCrypto, produzo e edito textos.
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