Voltar

Cripto rende? Brasileiros com Bitcoin têm patrimônio triplo dos investidores comuns

author avatar

Escrito por
Aline Fernandes

editor avatar

Editado por
Lucas Espindola

13 outubro 2025 16:11 BRT
Trusted
  • Mais de um quarto dos investidores já possui mais de R$ 1 milhão em ativos, aponta levantamento da Altside.
  • O estudo da consultoria de investimentos especializada no mercado de criptoativos, revela que o perfil do investidor brasileiro em cripto é cada vez mais maduro,
  • Mais de um quarto dos entrevistados, já acumula acima de R$ 1 milhão em ativos.
Promo

Um levantamento da Altside, divulgado hoje (13), revelou que mais de 25% dos investidores em criptoativos já superam R$ 1 milhão em patrimônio e tratam o setor com foco em proteção e diversificação.

Perfil do investidor brasileiro de cripto está mais maduro

O investidor brasileiro de criptomoedas está longe do estereótipo do jovem aventureiro em busca de ganhos rápidos. Segundo levantamento da Altside, consultoria especializada em criptoativos, o perfil é cada vez mais maduro e consolidado. Assim, a média de patrimônio desses investidores chega a R$ 521,9 mil — mais do que o triplo da média dos investidores tradicionais. Mais de um quarto já acumula mais de R$ 1 milhão.

Sponsored
Sponsored

O mito de que cripto é um jogo para amadores ficou no passado, afirma Felipe Mendes, CEO da Altside.

Ele explica que os ativos digitais passaram a integrar estratégias de longo prazo, voltadas à proteção e à diversificação. Quase metade dos investidores se declara de perfil moderado, priorizando segurança e equilíbrio.

Essa preocupação aparece também na escolha pela autocustódia. Na prática, 54,2% preferem gerenciar diretamente suas carteiras, em vez de depender de plataformas centralizadas. Outros 19% usam staking e 17,5% aplicam em stablecoins com rendimento.

Solana está entre as preferidas

O investidor brasileiro mantém, em média, seis criptoativos na carteira. Bitcoin lidera com 84,9%, seguido de Ethereum (65,6%), Solana (50,8%), USDT (26,4%) e XRP (24,8%). O dado revela uma busca por diversificação dentro do próprio mercado digital.

O Sudeste concentra 57,6% dos investidores, com destaque para São Paulo (31,3%). No Sul estão 18,1%, enquanto no Nordeste estão 12%. Já no Centro-Oeste esse número é de 7,9% e no Norte 4,4%.

O estudo mostra ainda que muitos investidores entre 40 e 70 anos veem as criptomoedas como uma alternativa para fortalecer reservas e garantir estabilidade na aposentadoria. Com a Selic alta, instabilidade global e a chegada dos ETFs de Bitcoin, cresce o interesse por ativos descorrelacionados.

O investidor brasileiro segue a tendência global de institucionalização do setor. As criptomoedas estão se tornando um pilar estratégico na gestão patrimonial, conclui Mendes.

A pesquisa foi realizada em 2025 com 2.440 investidores brasileiros e analisou patrimônio, comportamento de alocação, perfil de risco e preferências em criptoativos.

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.