Uma pesquisa da Sherlock descobriu que uma parcela significativa de investidores do Brasil ainda tem dúvidas sobre o mercado cripto.
Os principais fatores são o desconhecimento sobre questões relativas à segurança e a falta de material educacional sobre o assunto.
Brasileiros tem receio de investir em cripto
O estudo procurou entender por que um mercado rápido na adoção de inovações tecnológicas reluta em entrar no setor cripto.
O Brasil é o segundo país com maior adoção na América Latina, com 24%. A liderança é da Argentina, com 31%.
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E, entre os entrevistados, 42% disseram que evitam investir em cripto devido a dúvidas sobre segurança. Eles citam os casos de destaque na imprensa, que sempre envolvem grandes montantes de dinheiro. Casos específicos que envolvam celebridades recebem destaque ainda maior, o que afasta ainda mais os investidores.
“Ao falarmos sobre criptomoedas durante um almoço de família ou em uma mesa de bar, é comum ouvir expressões como ‘Isso é seguro?’ ou ‘É melhor você tomar cuidado’. Se cada vez que alertarmos a população sobre golpes, ensinássemos a preveni-los, faríamos um trabalho melhor”, diz o gerente de CX da NovaDAX, César Félix.
Investidores reclamam de falta de informações
Ainda conforme a pesquisa, quase a metade dos investidores (49%) dizem que não usam criptomoeda afirmam que não tem conhecimento sobre o assunto. Esse número é o mesmo tanto na América Latina quanto no Brasil.
Apesar disso, o número de pessoas que não confiam em cripto no país é o menor do continente (11%).
Só que a falta de informação não é definitiva na opinião destas pessoas. 65% delas disseram que podem investir em cripto se entenderem melhor sobre a tecnologia. Esse número é maior que a média da América Latina, que é de 47%.
A pesquisa também apontou outros dois fatores importantes. O primeiro é a desigualdade social, que faz com que muitas pessoas não tenham dinheiro para investir em criptomoedas. Esse valor foi de 32% no Brasil.
Por fim, os investidores afirmaram que podem considerar investir em cripto se elas fossem completamente regulamentadas. Esse índice foi de 21% no Brasil.
“À medida que o mercado de criptomoedas cresce, a necessidade de regulamentação também se torna evidente. Para alcançarmos as pessoas é preciso que elas se sintam seguras e amparadas por órgãos que garantam seus direitos caso haja a necessidade”, acrescenta o CEO da NovaDAX.
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