Foi lançada do BRL1, a primeira stablecoin respaldada tanto por reais quanto por títulos do governo brasileiro. A notícia foi adiantada aqui no BeInCrypto em outubro passado.
Desenvolvida por um consórcio que inclui a Bitso, Foxbit e Mercado Bitcoin em parceria com a Cainvest, o ativo digital chega com a promessa de revolucionar o mercado cripto local. A BRL1 se compromete a melhorar a liquidez, eficiência e segurança nas transações.
A criação do BRL1 é um marco para o mercado cripto brasileiro, trazendo mais segurança e eficiência para as transações. Em um cenário onde ainda há desafios e fricções entre o ecossistema cripto e o sistema financeiro tradicional, essa stablecoin surge como um catalisador para a integração dessas duas frentes. Nosso objetivo é impulsionar a adoção e fortalecer a infraestrutura do setor, contribuindo para um ambiente mais acessível e confiável, afirma o CEO da Foxbit, Ricardo Dantas.
BRL1: a stablecoin brasileira com respaldo estatal que promete redefinir o mercado cripto
O BRL1 surge como uma stablecoin totalmente respaldada, vinculada 1:1 ao real brasileiro (BRL), oferecendo uma representação digital confiável da moeda local. A oferta do token é permitir transações rápidas e seguras dentro do ecossistema cripto.
Além disso, a stablecoin pretende eliminar barreiras na transferência de valor entre exchanges nacionais e internacionais. Reduzir custos e aumentar a integração do mercado financeiro digital também estão nos planos do produto cripto.

Brasil de portas abertas para cripto
O Brasil viu várias iniciativas de stablecoin surgirem nos últimos anos. Em 2024, por exemplo, o Mercado Livre lançou o Meli Dollar para clientes brasileiros. Enquanto outras empresas como a BRLA, PicPay, Circle, Chainlink e NUM Finance também desenvolveram as próprias moedas digitais vinculadas ao real.
No entanto, a BRL1 se destaca como a primeira a ter respaldo direto em títulos públicos, tornando-se uma alternativa mais estável e confiável.
Fabrício Tota, Vice-Presidente de Novos Negócios do Mercado Bitcoin, explica que a BRL1 não é apenas mais uma stablecoin, mas sim uma infraestrutura chave para otimizar o ecossistema financeiro do país.
Ao operar na blockchain Polygon, a moeda digital garante escalabilidade e baixos custos de transação, com a segurança da Fireblocks como custodiante dos ativos tokenizados e o respaldo regulatório do escritório Pinheiro Neto Advogados.
Brasil impulsiona digitalização financeira com BRL
Para incentivar a adoção, as criadoras do BRL1 implementaram um modelo de transação sem comissão nas plataformas participantes. Permitindo assim, conversões gratuitas entre a stablecoin e o real. Além disso, a Cainvest facilitará a conversão direta entre o BRL1 e as principais stablecoins do mercado, como USDT e USDC. O objetivo é fortalecer a liquidez e interoperabilidade dentro do ecossistema global.
Emissão de US$ 10 milhões este ano
Com uma emissão inicial projetada em mais de US$ 10 milhões em 2025 e a possibilidade de dobrar esse valor no primeiro ano, o BRL1 está posicionado para se tornar o principal meio de transferência de reais dentro do mercado cripto brasileiro. Por sua vez, o consórcio por trás da moeda já está negociando com exchanges internacionais para expandir sua adoção fora do país.
A expectativa é que o volume emitido em 2025 ultrapasse R$ 50 milhões, com potencial de crescimento para R$ 100 milhões no primeiro ano, diz um comunicado conjunto das empresas envolvidas.
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