Um relatório da CoinShares apontou que houve um fluxo positivo nos investimentos em fundos cripto do Brasil após o Banco Central dos EUA (Fed) reduzir os juros do país. Na semana que se encerrou na sexta-feira (20), as entradas foram de aproximadamente US$ 1,4 milhão.
No mesmo período, em todo o mundo, houve um fluxo positivo de US$ 321 milhões.
Brasil investe em cripto
Entre os 8 países cujos dados a CoinShare divulgou, o Brasil pertence à parte com fluxos positivos. Lideram essa lista os Estados Unidos e a Suíça, com US$ 277 milhões e US$ 63,4, respectivamente.
A Austrália, por outro lado, apresentou fluxo 0. Alemanha (US$ -9,5 milhões), Canadá (US$ -2,3 milhões), Hong Kong (US$ -1,3 milhões) e Suécia (US$ -7,8) milhões) tiveram fluxos negativos.
A maior parte desse dinheiro foi para o Bitcoin (BTC), que teve uma entrada positiva de US$ 284 milhões. Solana (SOL), Litecoin (LTC) e Ripple (XRP) receberam US$ 3,2 milhões, US$ 200 mil e US$ 100 mil, respectivamente.
As criptomoedas Ethereum (ETH), Binance Coin (BNB) e Cardano (ADA) perderam, respectivamente, US$ 28,5 milhões, US$ 700 mil e US$ 200 mil.
“O Ethereum continua sendo uma exceção, com saídas pela quinta semana consecutiva. Isso ocorre devido a saídas frequentes do Grayscale Trust e entradas baixas dos novos ETFs. Enquanto isso, os produtos de investimento em Solana continuam a ter entradas pequenas, porém consistentes”, disse a CoinShares.
Além disso, esta foi a segunda semana consecutiva de fluxos positivos. Na segunda semana de setembro, por exemplo, o mercado cripto recebeu uma injeção de capital equivalente a US$ 438 milhões. Assim, estes resultados, somados, superam a queda que ocorreu na primeira semana do mês, que registrou uma saída de US$ 725 milhões.
A empresa acredita que os fluxos positivos aconteceram devido à decisão do Fed de reduzir a taxa de juros americanos em 0,5 pontos base. “Como resultado, o total de ativos em gerenciamento (AuM) cresceu 9%. Os volumes totais de investimentos em produtos eram de US$ 9,5 bilhões, que também cresceram 9% em relação à semana anterior”.
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