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Brasil enfrenta “Teto de Papel”, afirma CEO da NearX

2 Min.
Atualizado por Luís De Magalhães

Resumo

  • Movimento global questiona exigência de diploma e propõe foco em habilidades práticas.
  • Brasil enfrenta alta taxa de informalidade entre jovens sem ensino médio completo.
  • Setores como blockchain e IA já contratam com base em competências, não em certificados.
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No Brasil, a exigência de diploma universitário para acessar muitas vagas de emprego tem sido questionada por empresas e iniciativas que defendem a valorização das habilidades práticas.

De acordo com o CEO da NearX, Caio Mattos, o país vive um “Teto de Papel”, termo derivado do americano “paper ceilling, que se refere às barreiras invisíveis que dificultam a ascensão profissional de pessoas sem diploma, mesmo quando têm experiência e habilidades para ocupar cargos qualificados.

Dados revelam exclusão silenciosa

Nos Estados Unidos, mais de 70 milhões de trabalhadores se enquadram na categoria STARs — pessoas que adquiriram habilidades por rotas alternativas, como cursos técnicos, treinamentos e experiências práticas. Embora representem metade da força de trabalho, muitos ficam de fora de processos seletivos porque sistemas automatizados filtram automaticamente candidatos sem formação acadêmica. Segundo estimativas, até 90% das grandes empresas utilizam esse tipo de triagem.

No Brasil, os dados também são preocupantes: 27% dos jovens entre 25 e 34 anos não concluíram o ensino médio, segundo a OCDE. Entre os adultos sem essa formação, 59% ganham até metade da renda mediana nacional. A informalidade nesse grupo chega a 70,9%, o que reforça o impacto da exigência de diplomas formais como critério único de contratação.

Tecnologia como porta de entrada

Contra o Teto de Papel, o CEO da NearX aponta que a crescente valorização das chamadas hard skills e soft skills — como domínio técnico, pensamento crítico e capacidade de resolver problemas — vem transformando setores como tecnologia, Web3 e inteligência artificial. Nessas áreas, diplomas são cada vez menos exigidos. O que conta é o que o profissional sabe fazer.

O setor de blockchain mostra claramente essa mudança: pessoas autodidatas ou com formações alternativas desenvolvem muitos dos projetos mais relevantes. Nessa nova lógica, a experiência prática e o aprendizado contínuo valem mais do que um diploma.

Escola de Inovação “made in Brasil”

No Brasil, a NearX lançou sua Innovation School, uma plataforma de educação em tecnologias emergentes. Com a temática “O Grande Código ZKVerify”, a terceira turma do projeto será voltada à descoberta e incubação de talentos — com ou sem diploma.

Os participantes terão acesso a mentorias especializadas e poderão receber até R$ 50 mil para desenvolver seus projetos. A proposta é transformar boas ideias em soluções viáveis para o mercado.

“Educação não é sobre onde você aprendeu, mas sobre o que você sabe fazer com o que aprendeu. Na NearX, não avaliamos o papel. Avaliamos o impacto”, afirma Mattos.

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Lucas Espindola
Lucas escreve sobre análises sobre as principais criptomoedas do mercado. Formado na FMU, acumula experiência em empresas como Quinto Andar e Vitacon. Profissional experiente em redação de conteúdo, é especializado em gestão de reputação corporativa, marketing digital edição. Como especialista em Web3 e SEO, Lucas combina estratégias digitais inovadoras com a criação de conteúdo tradicional para ajudar empresas a aumentar sua visibilidade e credibilidade em várias plataformas.
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