Um novo relatório da Triple A sobre a adoção de criptomoedas em todo o mundo revelou que o número de pessoas que possuem cripto no Brasil mais que dobrou em um ano.
Esse crescimento segue a tendência da América do Sul, que apresentou níveis semelhantes. Além disso, a empresa de análise destacou o caso da Argentina, uja adoção ultrapassou a brasileira.
Adoção de criptomoedas cresceu no Brasil
A pesquisa da Triple A revelou que 17,4% da população usava criptomoedas em 2023. Esse número equivale a cerca de 38 milhões de pessoas.
Além disso, segundo dados da própria empresa, esse valor era de 7,8% em 2022, o que representa um aumento de 9,6 pontos percentuais.
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O relatório também destacou o crescimento da Argentina. Em 2023, 18,9% da população – cera de 8,6 milhões de pessoas – usavam criptomoedas. Em 2022, esse número era de 5,6%, o que representa um crescimento de 1,3 pontos percentuais.
Esses números colocam a Argentina e o Brasil como o 4º e o 6º país com maior adoção cripto no mundo, respectivamente. Em primeiro lugar estão os Emirados Árabes Unidos, com 25,3%, e Singapura, com 24,4%.
Os Estados Unidos ocupam o 8º lugar, com 15,5%. A Venezuela está em 17º lugar no mundo, com 10,3% de adoção.
Argentina, Brasil e Venezuela também são os três países sul-americanos com maior adoção. Os números do continente também cresceram, passando de 25,5 milhões de usuários para 55,2 milhões, uma variação de 116,5%.
Consumidores interessados em pagamentos cripto
A Triple A também pesquisou o perfil médio do investidor de criptomoedas. Ela descobriu que 61% são homens e 34% têm entre 25 e 24 anos. O segundo maior grupo demográfico, com 31%, são os com entre 35 a 44 anos. Por fim, a diferença de gênero é menor, de apenas 2%, entre os com idades entre 18 e 24 anos.
Em seguida, a empresa perguntou a 7.000 usuários residentes na Argentina, Brasil, Canadá, EUA, Emirados Árabes Unidos, Hong Kong e México sobre o que elas pensam sobre pagamentos com criptomoedas.
65% dos entrevistados responderam que gostariam de ter opções de pagamento em moedas digitais. Destes, 80% quer usar criptomoedas para comprar produtos de consumo diário.
Por fim, 55% disseram que escolheriam lojas online que aceitassem pagamentos com cripto. Outros 45% afirmaram que gastariam mais dinheiro online se pudessem pagar com criptomoedas.
“Esses números reforçam, primeiro, que as populações de economias emergentes estão naturalmente mais dispostas a procurar pela inovação muito por conta do funcionamento atual dos seus sistemas financeiros. Mas, além disso, é uma estatística interessante para comprovar que cripto é muito mais do que uma modalidade de investimento. Dentro dessas quase 50 milhões de pessoas na Argentina e no Brasil, os casos de uso são os mais variados, passando de reserva de valor, investimento para retornos com a volatilidade tradicional do mercado e até mesmo alternativa para fugir de problemas como a alta inflação, no caso dos argentinos”, explica o CEO da Transfero, Márlyson Silva.
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