Bom dia, amantes da indústria cripto e entusiastas do mercado! Hoje o Bom dia, Cripto teve um pequeno atraso, mas as notícias fresquinhas estão aqui para vocês! Então boa sexta-feira e ótimo final de semana! Vamos juntos e informados!
Relatório da IBM: violações de dados aumentam custos de cibersegurança no Brasil
O relatório anual Cost of a Data Breach da IBM mostra que o custo médio por violação de dados em 2024, no Brasil, é de R$ 6,75 milhões. Com violações cada vez mais disruptivas, é urgente a necessidade de investir em profissionais de cibersegurança.
Conforme o reporte, as empresas de saúde e serviços são as que registraram maiores perdas com violações. Para se ter uma ideia os prejuízos para saúde chegam a R$ 10,46 milhões e serviços quase R$ 9 milhões (R$ 8,82 mi). A modalidade phishing , uma das mais usadas pelos hackers custou em média para as empresas prejudicadas R$ 7,75 milhões por violação.
IA no foco dos criminosos
Além disso, os dados da IBM apontam que a Inteligência Artificial (IA) tem sobretudo, um papel fundamental principalmente para mitigar o impacto dos ataques no Brasil. Enquanto isso, muitas companhias já estão investindo pesado para combater esse tipo de ataque.
1% das empresas brasileiras estão, agora, implantando a segurança impulsionada por IA e automação extensivamente para prevenir e combater as violações, em comparação com 23% em 2023 – o que levou a uma redução de custos e duração, detalha a IBM.
“Muitas organizações estão percebendo que suas pegadas digitais estão cheias de complexidades e incógnitas. E, infelizmente, as companhias experimentam isso da maneira mais dura, quando seus dados são vítimas de uma violação”, explica o líder em Serviços de Cibersegurança para a IBM América Latina, Nicolas Mucci.
Com quase a metade das violações no Brasil envolvendo dados armazenados em ambientes distribuídos – que podem ser complexos de proteger –, está claro que as organizações estão lutando para acompanhar a explosão de dados. No entanto, a IA pode ajudar. Ao integrar segurança impulsionada por IA e automação, as empresas podem reduzir o impacto financeiro e o risco de interrupção de negócios causados pelas violações, complementa.
Números das Malha Fiscal chamam atenção do mercado cripto
De março a 22 de setembro deste ano, o Fisco recebeu 45.481.689 declarações do IRPF 2024, ano-base 2023. Desse total, 1.474.527 declarações estão retidas em malha fiscal, o que corresponde a 3,2% do total de declarações recebidas, detalhou o Leão em comunicado.
Vale ressaltar que o fisco tem apertado cada vez mais o certo contra pessoas e empresas no mercado cripto, buscando pessoas que usam o sistema para burlar o sistema de pagamento de impostos.
Do total de declarações retidas em malha fiscal, 71% (1.047.503 declarações) são de pessoas que declararam ter restituição de Imposto de Renda. Em 27% (394.679 declarações), os contribuintes declararam ter que pagar o IR, enquanto 2% das declarações retidas (32.345 declarações), os contribuintes apuraram saldo zero, ou seja, nem a restituir, nem a pagar.
Os principais motivos de retenção em malha em 2024 são:
- 57,4% – Deduções: As despesas médicas são o principal motivo de retenção, correspondendo a 51,6% do total de retenções;
- 27,8% – Omissão de rendimentos: Inclui rendimentos não declarados pelos titulares das declarações ou por seus dependentes;
- 9,4% – Diferenças no Imposto Retido na Fonte (IRRF): Diferença entre os valores declarados pelos contribuintes e os informados pelas fontes pagadoras na Dirf;
- 2,7% – Deduções de incentivo: Inclui doações a fundos de apoio à criança, adolescente e idoso, incentivo ao esporte e cultura, e doações feitas durante o mesmo ano da entrega da DIRPF;
- 1,6% – Rendimentos Recebidos Acumuladamente: Diferenças entre as informações declaradas e as fornecidas pelos responsáveis pelo pagamento
- de rendimentos na Dirf;
- 1,1% –Imposto de Renda pago durante o ano de 2023: Diferença entre o valor de imposto pago declarado na DIRPF e os valores registrados nas bases da Receita Federal, como carnê-leão e imposto complementar.
CVM quer aumentar segurança jurídica
O novo documento traz esclarecimentos para FIF, FI-Infra e ETF e complementa os Ofícios Circulares CVM SIN 2, 3 e 4/2024. Atualiza interpretações adicionais da área técnica da Autarquia sobre dispositivos da parte geral da Resolução CVM 175. E possibilita, por exemplo, a criação de classes e subclasses de cotas em um mesmo fundo.
Vale lembrar também que a Resolução CVM 175 simplificou o arcabouço regulatório dos fundos quando substituiu a Instrução CVM 555 e outras 38 normas. O que reduziu o espaço para diferentes interpretações da lei, aumentando principalmente a segurança jurídica.
A SIN esclarece sobre a possibilidade de classes de cotas com tratamento tributário distinto nos fundos do Anexo I da Resolução CVM 175, a obrigatoriedade de informes e limites relacionados aos FI-Infra. E, especificidades aplicáveis aos ETF, do Anexo V da mesma Resolução., detalha a autarquia
“Os ofícios circulares são documentos que fortalecem o papel orientador e educativo da CVM com relação à atuação e ao cumprimento de regras por parte dos regulados, colaborando para a integridade e o bom funcionamento do mercado de capitais. O formato de perguntas e respostas contribuir para essa ação, oferecendo maior clareza e simplicidade no fornecimento de informações.” , reforça o Superintendente de Supervisão de Investidores Institucionais da CVM, Marco Antonio Velloso.
Confira aqui a íntegra do documento e a interpretação dos dispositivos da Resolução CVM nº 175.
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