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Bom dia, cripto! Custos de cibersegurança sobem no Brasil, malha fina e CVM

4 Min.
Atualizado por Luís De Magalhães

Resumo

  • Relatório da IBM: as crescentes interrupções nos negócios pelas violações de dados aumentam os custos de cibersegurança no Brasil.
  • Receita Federal divulga números da Malha Fiscal em 2024.
  • CVM complementa em novo ofício circular orientações sobre itens da Resolução CVM 175.
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Bom dia, amantes da indústria cripto e entusiastas do mercado! Hoje o Bom dia, Cripto teve um pequeno atraso, mas as notícias fresquinhas estão aqui para vocês! Então boa sexta-feira e ótimo final de semana! Vamos juntos e informados!

Relatório da IBM: violações de dados aumentam custos de cibersegurança no Brasil

O relatório anual Cost of a Data Breach da IBM mostra que o custo médio por violação de dados em 2024, no Brasil, é de R$ 6,75 milhões. Com violações cada vez mais disruptivas, é urgente a necessidade de investir em profissionais de cibersegurança.

Conforme o reporte, as empresas de saúde e serviços são as que registraram maiores perdas com violações. Para se ter uma ideia os prejuízos para saúde chegam a R$ 10,46 milhões e serviços quase R$ 9 milhões (R$ 8,82 mi). A modalidade phishing , uma das mais usadas pelos hackers custou em média para as empresas prejudicadas R$ 7,75 milhões por violação.

IA no foco dos criminosos

Além disso, os dados da IBM apontam que a Inteligência Artificial (IA) tem sobretudo, um papel fundamental principalmente para mitigar o impacto dos ataques no Brasil. Enquanto isso, muitas companhias já estão investindo pesado para combater esse tipo de ataque.

1% das empresas brasileiras estão, agora, implantando a segurança impulsionada por IA e automação extensivamente para prevenir e combater as violações, em comparação com 23% em 2023 – o que levou a uma redução de custos e duração, detalha a IBM.

“Muitas organizações estão percebendo que suas pegadas digitais estão cheias de complexidades e incógnitas. E, infelizmente, as companhias experimentam isso da maneira mais dura, quando seus dados são vítimas de uma violação”, explica o líder em Serviços de Cibersegurança para a IBM América Latina, Nicolas Mucci.

Com quase a metade das violações no Brasil envolvendo dados armazenados em ambientes distribuídos – que podem ser complexos de proteger –, está claro que as organizações estão lutando para acompanhar a explosão de dados. No entanto, a IA pode ajudar. Ao integrar segurança impulsionada por IA e automação, as empresas podem reduzir o impacto financeiro e o risco de interrupção de negócios causados pelas violações, complementa.

Números das Malha Fiscal chamam atenção do mercado cripto

De março a 22 de setembro deste ano, o Fisco recebeu 45.481.689 declarações do IRPF 2024, ano-base 2023. Desse total, 1.474.527 declarações estão retidas em malha fiscal, o que corresponde a 3,2% do total de declarações recebidas, detalhou o Leão em comunicado.

Vale ressaltar que o fisco tem apertado cada vez mais o certo contra pessoas e empresas no mercado cripto, buscando pessoas que usam o sistema para burlar o sistema de pagamento de impostos.

Do total de declarações retidas em malha fiscal, 71% (1.047.503 declarações) são de pessoas que declararam ter restituição de Imposto de Renda. Em 27% (394.679 declarações), os contribuintes declararam ter que pagar o IR, enquanto 2% das declarações retidas (32.345 declarações), os contribuintes apuraram saldo zero, ou seja, nem a restituir, nem a pagar.

Os principais motivos de retenção em malha em 2024 são:

  1. 57,4% – Deduções: As despesas médicas são o principal motivo de retenção, correspondendo a 51,6% do total de retenções;
  2. 27,8% – Omissão de rendimentos: Inclui rendimentos não declarados pelos titulares das declarações ou por seus dependentes;
  3. 9,4% – Diferenças no Imposto Retido na Fonte (IRRF): Diferença entre os valores declarados pelos contribuintes e os informados pelas fontes pagadoras na Dirf;
  4. 2,7% – Deduções de incentivo: Inclui doações a fundos de apoio à criança, adolescente e idoso, incentivo ao esporte e cultura, e doações feitas durante o mesmo ano da entrega da DIRPF;
  5. 1,6% – Rendimentos Recebidos Acumuladamente: Diferenças entre as informações declaradas e as fornecidas pelos responsáveis pelo pagamento
  6. de rendimentos na Dirf;
  7. 1,1% –Imposto de Renda pago durante o ano de 2023: Diferença entre o valor de imposto pago declarado na DIRPF e os valores registrados nas bases da Receita Federal, como carnê-leão e imposto complementar.

CVM quer aumentar segurança jurídica

O novo documento traz esclarecimentos para FIF, FI-Infra e ETF e complementa os Ofícios Circulares CVM SIN 23 e 4/2024. Atualiza interpretações adicionais da área técnica da Autarquia sobre dispositivos da parte geral da Resolução CVM 175. E possibilita, por exemplo, a criação de classes e subclasses de cotas em um mesmo fundo.

Vale lembrar também que a Resolução CVM 175 simplificou o arcabouço regulatório dos fundos quando substituiu a Instrução CVM 555 e outras 38 normas. O que reduziu o espaço para diferentes interpretações da lei, aumentando principalmente a segurança jurídica.

A SIN esclarece sobre a possibilidade de classes de cotas com tratamento tributário distinto nos fundos do Anexo I da Resolução CVM 175, a obrigatoriedade de informes e limites relacionados aos FI-Infra. E, especificidades aplicáveis aos ETF, do Anexo V da mesma Resolução., detalha a autarquia

“Os ofícios circulares são documentos que fortalecem o papel orientador e educativo da CVM com relação à atuação e ao cumprimento de regras por parte dos regulados, colaborando para a integridade e o bom funcionamento do mercado de capitais. O formato de perguntas e respostas contribuir para essa ação, oferecendo maior clareza e simplicidade no fornecimento de informações.” , reforça o Superintendente de Supervisão de Investidores Institucionais da CVM, Marco Antonio Velloso.

Confira aqui a íntegra do documento e a interpretação dos dispositivos da Resolução CVM nº 175.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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