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Bolsa de Londres quer usar blockchain para negociar ativos tradicionais

2 mins
Por David Thomas
Traduzido Aline Fernandes

EM RESUMO

  • A Bolsa de Valores de Londres planeja um novo sistema de exchange de ativos digitais baseado em blockchain para negociar ativos tradicionais.
  • De acordo com o CEO da LSEG, Murray Roos, a bolsa inglesa deseja seguir todas as regulamentações nas jurisdições em que irá operar.
  • A bolsa já disse que criaria modelos de negociação com IA que compartilhariam com segurança dados corporativos e de clientes.
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A London Stock Exchange Group (LSEG) está lançando um sistema baseado em blockchain para negociar ativos digitais. Em vez de oferecer a troca e liquidação de ativos cripto, a nova rede oferecerá a troca eficiente de ações e títulos digitalizados.

Murray Roos, chefe da bolsa inglesa, disse que as tecnologias digitais proporcionarão uma nova oportunidade para a negociação de ativos digitais por meio de uma plataforma totalmente regulamentada. A bolsa está em negociações com reguladores no Reino Unido e em outros lugares para lançar o negócio em um ano.

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LSEG adota IA e Blockchain em rápida sucessão

Sobre o projeto, Roos disse:

O objetivo final é uma plataforma global que permita aos participantes em todas as jurisdições, bem como ao governo e ao Tesouro no Reino Unido… algo que não é possível no mundo analógico.

Nos EUA, a bolsa deve obedecer às regras apresentadas pela Comissão de Valores Mobiliários do país (SEC). Geralmente, para garantir o mínimo de conflito de interesses, as empresas devem separar as funções de câmara de compensação e de corretagem.

A plataforma digital da LSEG procurará melhorar a velocidade das transações nos mercados privados antes do lançamento público. Num relatório no início deste ano, o Citi previu que a tokenização cresceria 80 vezes nos mercados privados até 2030.

Citi prevê boom no mercado de tokenização | Fonte: Citi

Enquanto isso, a LSEG está experimentando novos modelos de negociação de inteligência artificial que combinam dados corporativos e de clientes. Os bancos e a LSEG podem partilhar dados via uma ligação segura para evitar a fuga de dados para os modelos de negociação de outras exchanges.

Ativos tokenizados tiram a propriedade da Idade das Trevas

A troca de ativos do mundo real apresenta desafios significativos, uma vez que estão muitas vezes envoltos em processos legais e de propriedade pouco transparente. As leis tradicionais também vinculam a propriedade de grandes participações que não são facilmente vendidas para gerar dinheiro.

É aí que os banqueiros de investimento , incluindo o CEO da BlackRock, Larry Fink, vêem uma oportunidade para melhorar a eficiência. Fink disse no início deste ano que a tokenização é o futuro dos mercados. Ao mesmo tempo, vários bancos, incluindo o Sygnum Bank de Singapura e o Deutsche Bank AG da Alemanha, sinalizaram sérias intenções de oferecer exchanges de ativos por blockchains.

O especialista imobiliário SteelWave pode dividir a propriedade de um ativo em títulos líquidos negociáveis ​​em exchange. O fracionamento da propriedade protege os investidores de vender ações com grandes descontos.

No início deste ano, a Comissão Jurídica do Reino Unido propôs que as criptomoedas e os NFTs fossem tratados como propriedade. Se aprovados, os ativos digitais se enquadrariam nas definições de propriedade pessoal de “coisa em posse” ou “coisa em ação”

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Aline Fernandes
Apaixonada pelo que faz, Aline Fernandes é uma profissional que atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por quase todas as redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia...
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