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Bolsa brasileira libera COEs com exposição a criptomoedas

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Bolsa brasileira liberou a negociação de COEs baseados em criptomoedas.
  • Expectativa é diversificar oportunidades para investidores interessados em cripto.
  • Liberação ocorre após B3 liberar ETFs em cripto no início de 2021.
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A B3, a bolsa brasileira, liberou a negociação de derivativos e Certificados de Operações Estruturados (COEs) com exposição a criptoativos.

O anúncio foi feito na sexta-feira (13) e segue o movimento da entidade de aumentar os produtos relacionados a critpo ativos que são aceitos para negociações. Os novos produtos estarão disponíveis para todos os investidores que participem do Balcão da B3.

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O COE é um tipo de investimento que reúne elementos de renda fixa e variável, cujo diferencial é uma “composição estruturada sobre cenários de ganho e risco, selecionados de acordo com o perfil de cada investidor”.

O diretor de Produtos de Balcão e Novos Negócios da B3, Fabio Zenaro, acredita que a novidade vai permitir a diversificação de carteiras para investidores:

“A disponibilização desses novos produtos é mais uma etapa na evolução do mercado brasileiro em relação aos criptoativos e reforça o papel da B3 de contribuir cada vez mais com esse mercado. O investidor tem se mostrado extremamente interessado nesse tipo de investimento, seja investindo diretamente em criptoativos ou indiretamente, como vimos no caso dos ETFs de cripto lançados recentemente”.

Zenaro reforça que “os produtos são também uma oportunidade de hedge no caso dos derivativos ou de diversificação de portfólio por meio de exposição às criptomoedas, no caso do COE, ambos em um ambiente regulado”.

Embora os COEs com exposição a criptomoedas já estejam liberados para negociação, ainda não há expectativa de quando o primeiro produto deste tipo esteja disponível no Balcão da B3.

Criptomoedas na Bolsa

A inclusão de COEs de criptoativos na B3 ocorre meses após a entidade abrir espaço para outro produto financeiro com exposição a criptomoedas, o ETF.

Desde sua aprovação, no início de 2021, cinco ETFs distintos começaram a ser negociados na bolsa brasileira. O primeiro deles, o HASH11 da Hashdex, foi o sexto mais negociado em julho.

Já o primeiro ETF com exposição completa ao Bitcoin da B3 foi o QBTC11, da QR Asset Management, cujo lançamento ocorreu no dia 24 de junho e captou R$ 113,5 milhões.

Em julho, a Hashdex começou a captar fundos para um novo ETF baseado em bitcoin chamado BITH11, que promete compensar todas as suas emissões de carbono. A empresa também revelou que seu outro produto, o ETHE11, que é baseado em Ethereum, deve ser lançado no dia 18 de agosto.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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