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Blockchain SP: Chiliz busca desenvolvedores e quer expandir para indústria do entretenimento

4 mins
Atualizado por Aline Fernandes

EM RESUMO

  • "Estamos construindo o maior ecossistema Web3 esportivo do mundo": head da Chiliz e Socios.com anuncia próximos planos da blockchain.
  • João Novochadlo explicou como vêm ajudando clubes e instituições esportivas em todo mundo a revolucionar o mercado milionário de relacionamento com fãs.
  • Chiliz está em busca de desenvolvedores.
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“Estamos construindo o maior ecossistema Web3 esportivo do mundo”, disse o head da Chiliz sobre os novos planos da blockchain com a Socios.com.”

Durante a Blockchain SP, João Novochadlo disse que a empresa está em busca de desenvolvedores e explicou como a plataforma trabalha com clubes e instituições esportivas em todo mundo para engajar fãs por meio da Web3. Um exemplo são os Fan Tokens, que muitos clubes brasileiros já têm.

A Chiliz, blockchain focada em esporte e criadora da Socios.com, contou a história das empresas no evento durante o painel “Web3 e Esportes no palco Blockchain Talks. Novochadlo disse que o plano é expandir a indústria esportiva e do entretenimento na Web3. 

“Nosso objetivo sempre foi desenvolver uma blockchain que concentrasse o maior número de soluções voltadas para o esporte. Em 2018, lançamos o white paper da Chiliz com o plano central do que estávamos fazendo. Logo em seguida, fechamos parceria com Juventus e PSG. Depois, em 2019, lançamos o app da Socios.com com intuito de empoderar cada vez mais os fãs do esporte através da blockchain. Agora queremos integrar novas soluções à blockchain da Chiliz e oferecer a estrutura de Web3 necessária para a indústria se apropriar desse novo momento digital”, contou Novochadlo. 

João Novochadlo na Blockchain SP / imagem: Chiliz

Em meia década, o modelo de negócios se consolidou com sucesso

São mais de 150 parceiros esportivos em todo o planeta. O número de fãs quintuplicou para 2 milhões de usuários em mais de 160 países, gerando uma receita anual de cerca de US$200 milhões para a indústria esportiva.

“Com a pandemia, as organizações esportivas precisaram se reinventar e explorar novas maneiras de interagir com sua torcida. A Chiliz já oferecia esse canal através do produto Socios.com e, nesse momento, novas fontes de receita se faziam importantes para os clubes”, explicou João.

No início do ano, a Chiliz lançou a própria rede blockchain layer 1, uma EVM que opera com modelo de consenso de Proof-Of-Stake-Authority. A ideia é fomentar e desenvolver novas soluções Web3 para o ecossistema esportivo.

“Migramos de uma rede particular para a Chiliz Chain, nossa própria blockchain capaz de fornecer a infraestrutura necessária por trás dessa nova geração de produtos e experiências entre marcas, times e fãs. “

Chilliz está em busca de desenvolvedores

O executivo disse que já tem algumas novas iniciativas integradas a Blockchain, mas está procurando por desenvolvedores Web3 para novas atividades envolvendo Fantasy Games, venda de ingressos e marketplace, por exemplo, que serão financiados pelo fundo do programa Chiliz Labs, o programa de aceleração em parceria com o fundo Jump Crypto”

Programa de aceleração Chilliz tem US$ 50 milhões

Com US$ 50 milhões de incentivos, a blockchain esportiva também anunciou este ano um programa de estágio em Web3 para agregar valor à marca.

Algumas das novas iniciativas envolvem startups de transmissão ao vivo no metaverso, plataformas de tokens e memorabilia de atletas.

“O Fan Token não tem caráter financeiro, e sim de utilidade”

O head de marketing da Chiliz no Brasil ressaltou a importância de diferenciar os Fan Tokens vendidos pela Socios.com das criptomoedas.

“Um Fan Token não tem caráter financeiro, tem caráter de utilidade. Ele não serve para você comprar coisas, mas sim resgatar experiências ou produtos exclusivos. É uma chave de acesso para que os fãs possam acessar um outro nível dentro das entidades esportivas”, esclareceu João Pedro.

No Brasil, a Socios.com é responsável pelos Fan Tokens de 9 clubes da primeira divisão da Série A do Brasileirão: Atlético-MG, Flamengo, Corinthians, São Paulo, Vasco, Palmeiras, Internacional, Bahia e Fluminense.

Segundo o executivo, o modelo de negócios da plataforma é dividido igualmente entre a instituição esportiva e a Socios.com: 50% para cada.

“A Chiliz atua verdadeiramente como um parceiro de negócios do clube. Tanto a receita adquirida, quanto a responsabilidade de promover os ativos é dividida em 50% clube e 50% Chiliz.”

Dessa maneira, todos precisam contribuir. Não é um modelo tradicional de patrocínio”. Além do futebol nacional e internacional, a plataforma também emite tokens de UFC, Fórmula 1, rugby, tênis e outros esportes.

“A regulamentação é necessária”

João Pedro Novochadlo também anunciou no evento a filiação da Chiliz e Socios.com na ABCripto (Associação Brasileira de Criptoeconomia) e defendeu a necessidade da regulamentação para o desenvolvimento do mercado no Brasil.

“A regulamentação do setor é necessária e vem de fato para organizar o mercado, mantendo apenas empresas que realmente fazem um trabalho correto e transparência certo, ampliando a credibilidade e punindo quem não tem atuado de forma legal. Por essa razão, nos filiamos à ABCripto. É um compromisso da Chiliz como blockchain participar desses debates e ter a certeza de que os clubes e outras instituições esportivas brasileiras estejam bem representados e alinhados à regulação”, finalizou.

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Aline Fernandes
Apaixonada pelo que faz, Aline Fernandes é uma profissional que atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por quase todas as redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia...
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