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Blockchain privada de banco permite negociações em euro

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • O JPMorgan oferece liquidações em euro via JPM Coin, somando US$ 300 bilhões liquidados em sua rede blockchain privada.
  • A troca de fundos tokenizados permite que as empresas paguem antes do vencimento, ganhando mais juros nas contas da empresa.
  • Os bancos tradicionais estão explorando ativos tokenizados para entrar no DeFi.
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O JPMorgan está oferecendo acordos em euros entre clientes atacadistas por meio de seu sistema de pagamento JPM Coin, que usa uma blockchain privada.

O serviço liquidará pagamentos 24 horas por dia, 7 dias por semana. Ele usa o blockchain privado do JPMorgan, lançado em 2019, para liquidar transações em dólares entre clientes institucionais.

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Serviço do JPMorgan liquida pagamentos institucionais com blockchain privada

Os acordos com JPM Coin denominados em euros se somarão aos US$ 300 bilhões que o JPMorgan liquidou até agora em sua rede privada.

Entre outras vantagens, a troca de fundos tokenizados permite que os departamentos financeiros das empresas paguem provedores de serviços antes que eles precisem. Isso os ajuda a ganhar mais juros, pois os fundos permanecem nas contas da empresa por mais tempo.

Os trilhos de pagamento em blockchain entraram em foco depois que o banco Silvergate, amigo das criptomoedas, entrou com pedido de liquidação voluntária no início deste ano.

A Silvergate Exchange Network da empresa permitia que traders de criptomoedas comprassem e vendessem criptomoedas por meio de uma exchange com uma conta no banco.

O ledger XRP da Ripple, por outro lado, provou ser um importante veículo para remessas. A empresa Strike envia fundos instantaneamente por um canal de pagamento entre dois nós na camada Lightning do Bitcoin.

O Goldman Sachs lançou seus trilhos de pagamento blockchain em dezembro de 2022 e ajudou o Banco Europeu de Investimento a lançar um título digital.

Bancos TradFi usam ativos tokenizados em vez de cadeias privadas

O Deutsche Bank AG disse esta semana que pediu permissão para ser um custodiante de ativos digitais em meio à incerteza regulatória. A tokenização de ativos do mundo real oferece aos usuários financeiros tradicionais a entrada em finanças descentralizadas (DeFi) e blockchain.

Imóveis, carros e depósitos bancários tokenizados podem ser garantia em protocolos DeFi.

O JPMorgan, por exemplo, fez uma negociação DeFi com o DBS Bank de Cingapura e a SBI Digital Assets Holdings, em 2022, para trocar dólares americanos pelo iene japonês.

O projeto codificou credenciais verificáveis em contratos inteligentes que concederam aos comerciantes autorizados acesso a um pool autorizado. As moedas fiduciárias foram tokenizadas.

Um estrategista da empresa disse há pouco tempo que o Ethereum pode precisar de um novo regulador, já que não é um título nem uma commodity.

Por outro lado, o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, descartou o Bitcoin por “não ter valor”, enquanto os pares do banco lutavam para justificar a construção e dimensionamento de grandes redes.

Apesar dos investimentos de US$ 380 milhões e US$ 234 milhões em tecnologias de criptomoeda, o Standard Chartered e o Morgan Stanley não lançaram redes privadas.

O Citigroup reviveu suas ambições cripto com um interesse renovado em negociação e custódia em 2021. Ele encerrou seu projeto Citicoin em 2019.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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