A blockchain caiu nas graças dos membros da administração pública. Além do governo do Paraná, que desenvolve uma plataforma descentralizada para combater a corrupção nas compras públicas, o governo federal também tem abraçado a tecnologia.
Na quarta-feira (24), por exemplo, o superintendente de Arquitetura e Serviços de Infraestrutura de TIC da Dataprev, Antônio Hobmeier, disse que a blockchain pode impulsionar a transformação digital dos serviços do governo.
“A blockchain se apresenta como uma tecnologia promissora para que o governo consiga criar um ambiente de compartilhamento de dados de forma segura e plena, impulsionando a transformação digital dos serviços”.Hobmeier falou, ainda, que tecnologias de registro distribuído têm enorme potencial para crescer dentro do Estado. O motivo, segundo ele, é a vasta aplicabilidade desses sistemas. Vale lembrar que em abril deste ano o governo federal publicou novas regras para a digitalização dos serviços públicos. No decreto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi instituída a criação de uma rede blockchain.
Blockchain é instrumento de automação de confiança
Desde 2018, a Dataprev trabalha com blockchain. A empresa pública afirma ter cinco centros de tecnologia espalhados pelo país. O centro de Florianópolis (SC), por exemplo, desenvolve produtos e serviços para blockchain. Os outros quatro espaços são focados em produtos nas áreas de Inteligência Artificial (João Pessoa-PB), Internet das Coisas-IoT (Fortaleza-CE), Big Data (Natal-RN) e Experiência do Usuário-UX (Rio de Janeiro-RJ).“Mesmo que as pessoas não saibam onde as informações estão, a blockchain garante a segurança dos dados. É um instrumento de automação da confiança e de grande valor”, disse o presidente da Dataprev, Gustavo Canuto.
Dataprev desenvolve projeto piloto de blockchain; falta de integração gerou atraso no repasse de auxílio-emergencial
Dois dos projetos desenvolvimentos pela Datavprev são o b-CPF e b-CNPJ. A iniciativa vem sendo implantada desde 2018 em parceria com a Receita Federal. Em resumo, a empresa inseriu as informações do CPF e do CNPJ em uma rede privada de blockchain. Essa rede é compartilhada com a Receita Federal e outras entidades governamentais. Apesar de o projeto ter sido iniciado há dois anos, houve atraso na integração do sistema da Dataprev com outros órgãos governamentais. Por causa disso, em abril milhares de pessoas tiveram dificuldade de pegar o auxílio-emergencial.Isenção de responsabilidade
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Lucas Gabriel Marins
Jornalista desde 2010. Já colaborei para diversos veículos, como Gazeta do Povo, Agência Estadual de Notícias (AEN) e Paraná Portal. Escrevo regularmente para o UOL e para outros portais especializados em criptoeconomia. Tive meu primeiro contato com o mercado de criptomoedas em meados de 2019, quando comecei a cobrir casos de golpes financeiros. No BeInCrypto, produzo e edito textos.
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