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Maior gestor de ETF de Bitcoin do mundo comprará portos principais no Canal do Panamá

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Atualizado por Lucas Espindola

EM RESUMO

  • BlackRock e um grupo de investidores gastarão US$ 22,8 bilhões.
  • O maior gestor de ETF de Bitcoin adquirirá participação majoritária em 43 portos adicionais.
  • IBIT mantém sua posição como o maior ETF de Bitcoin do mundo.
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A BlackRock, gigante americana de gestão de ativos e a maior gestora global de ETFs de Bitcoin, vai comprar dois portos estratégicos localizados nas extremidades do Canal do Panamá.

A transação está sendo realizada com a CK Hutchison. Uma empresa de Hong Kong cuja propriedade gerou controvérsia na época, especialmente entre as declarações do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump.

Missão para “recuperar” o Canal do Panamá

Durante a campanha e enquanto estava no cargo, Donald Trump expressou repetidamente a intenção de “retomar” o Canal do Panamá. Entregue ao país centro-americano em 1999 após um acordo assinado com os americanos duas décadas antes.

Em discurso, o presidente dos EUA destacou a presença de empresas chinesas na gestão portuária como um indicativo de que Pequim tinha influência significativa sobre a rota interoceânica.

O acordo, anunciado nesta terça-feira, afirma que a BlackRock e um grupo de investidores desembolsarão US$ 22,8 bilhões para adquirir os portos de Balboa e Cristóbal. Ambos localizados em cada extremidade do Canal do Panamá. A CK Hutchison confirmou a negociação, descrevendo-a como um “acordo em princípio.”

Além desses portos, o consórcio liderado pela BlackRock obterá uma participação majoritária em 43 portos adicionais que incluem 199 berços em 23 países. No entanto, a transação exclui quaisquer instalações portuárias da empresa na China ou em Hong Kong.

Esses portos de classe mundial impulsionam o crescimento global, afirmou Larry Fink, CEO da BlackRock, conforme citado pela CNN. Flink também enfatizou que, graças à rede de relacionamentos que mantêm com empresas como a Hutchison e governos de várias regiões, a BlackRock se tornou referência chave. Principalmente para aqueles que buscam investimentos de longo prazo.

A BlackRock, com um colossal fundo de US$ 11,6 trilhões em ativos sob gestão, é um dos players financeiros mais influentes do mundo. Para colocar em perspectiva, esse montante representa aproximadamente 40% do produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos.

Evolução recente do ETF de Bitcoin IBIT da BlackRock

Na semana passada, o iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT) da BlackRock sofreu uma queda acentuada de 11%, registrando volumes de negociação semelhantes aos observados em novembro. Essa queda significativa coincidiu com a recente correção que o mercado cripto está passando.

Durante esse período, mais de 331 milhões de ações do IBIT foram negociadas, causando, sobretudo, uma queda para US$ 46,07. Esse valor representa o nível mais baixo em quatro meses.

Desempenho do iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT) da BlackRock - 5 dias. Fonte: Google Finance
Desempenho do iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT) da BlackRock – 5 dias. Fonte: Google Finance

O BeInCrypto relatou recentemente que investidores retiraram mais de US$ 1 bilhão do ETF de Bitcoin. Essa liquidação maciça foi impulsionada pela queda nos preços. E possivelmente, pela redução nos futuros da CME, que refletem o desempenho das estratégias de arbitragem e financiamento.

Como resultado, uma venda em pânico foi desencadeada que também afetou os outros ETFs de Bitcoin negociados nos Estados Unidos, que registraram saídas de capital significativas.

ETFs de Bitcoin à vista experimentaram grandes saídas na semana passada. Fonte: Farside

Apesar dessa correção, o IBIT mantém a posição como o maior ETF de Bitcoin globalmente, com um total de US$ 39,6 bilhões em ativos sob gestão.

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Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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