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BlackRock protocola pedido para trust de Ethereum junto à SEC

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

A BlackRock protocolou um pedido a criação de um trust de Ethereum junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). A gestora de investimentos entrou com outro pedido pedido para o lançamento de um ETF à vista de Bitcoin em junho, que pode ser fundamental para disponibilizar criptomoedas para um público mais amplo.

A BlackRock solicitou o lançamento de seu iShares Ethereum Trust com a SEC em Delaware. O Trust deve ser listado na Nasdaq, usando a taxa de referência CME CF Ether-Dollar. O lançamento deve ocorrer “assim que for praticável” após a aprovação.

A gestora, aliás acha que o mercado está pronto. Não está claro no documento se ela faria staking de Ethereum em nome dos clientes. O staking permite que os investidores ganhem recompensas pelo bloqueio de tokens para proteger a rede.

Relatos de um pedido de registro para o trust de Ethereum da Blackrock surgiram pela primeira vez há uma semana. Daniel Schweiger, listado no LinkedIn como diretor da gestora, parece ter conduzido a aplicação em Delaware.

Muitos consideram os registros da BlackRock como indicadores que outros podem seguir. Mas a ARK Invest e seu parceiro 21 Shares já apresentaram um pedido semelhante para um ETF à vista de Ethereum em setembro.

Mais tarde, a Grayscale Investments solicitou a conversão de seu Ethereum Trust em um ETF spot.

Depois que o pedido da BlackRock foi publicado, o Ethereum atingiu o pico de US$ 2.079,50, antes de cair para US$ 2.054,67. A altcoin cresceu 1,9% nas últimas 24 horas.

ETFs podem ampliar o público cripto?

A SEC tem até sexta-feira (17) para decidir sobre as solicitações dos ETFs de Bitcoin de nove empresas financeiras, incluindo BlackRock, WisdomTree e Valkyrie. Os impactos que estas implementações terão sobre os investidores ainda estão em debate, mas vários especialistas expressaram opiniões diversas nos últimos dias.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

O diretor de pesquisa de estratégias passivas para a América do Norte na Morningstar, Bryan Armour, deu a entender que um ETF à vista de Bitcoin  atrairia um público o mercado cripto.

Ele acredita que outras opções, como contratos futuros – que dão exposição indireta ao Bitcoin – por exemplo, apresentam problemas:

“Todas as outras opções neste momento apresentam falhas em graus variados”.

O planejador financeiro certificado de Milwaukee, Ben Smith, disse que, embora esses ETFs tenham a capacidade de levar criptomoedas a um público mais amplo, sua aceitação depende do apetite do investidor por risco. A volatilidade do Bitcoin adequa-se às carteiras diversificadas de investidores de alto risco.

Até o momento, a maioria dos consultores recomenda aos clientes que aloquem de 1% a 5% de seus portfólios para criptomoedas. Intuitivamente, os investidores em ETFs podem não atrair clientes, especialmente day traders que buscam pequenas oscilações de preços, para longe das exchanges de criptomoedas.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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