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BlackRock aumenta compra de Bitcoin em 5 vezes — o que vem a seguir para o BTC?

2 Min.
Atualizado por Luís De Magalhães

Resumo

  • A BlackRock comprou US$ 750 milhões em BTC logo após a Grayscale vender US$ 150 milhões.
  • O SOPR da moeda sugere que o gasto de lucro dos detentores de longo prazo é maior, indicando que o preço ainda pode aumentar.
  • Análise mostra que preço do Bitcoin pode romper triângulo ascendente e subir em direção a US$ 103.649 novamente.
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A BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, aumentou significativamente suas participações em Bitcoin (BTC) na sexta-feira, 6 de dezembro. Este desenvolvimento ocorreu logo após outra gestora de ativos, a Grayscale, vender BTC no valor de US$ 150 milhões.

A aquisição ousada indica a crescente confiança da BlackRock na principal criptomoeda. Com players institucionais comprando continuamente após o marco de US$ 100 mil do Bitcoin, aqui está o que pode ser o próximo para a moeda.

Bitcoin continua a receber apoio da BlackRock

O preço do Bitcoin subiu para US$ 100 mil pela primeira vez na quinta-feira, 5 de dezembro. A Arkham Intelligence relatou que o marco levou a Grayscale, uma emissora de ETF de Bitcoin, a vender BTC no valor de US$ 150 milhões.

Em contraste, a BlackRock, que supostamente detém 500 mil BTC, adotou uma abordagem diferente. A gigante de investimentos adicionou US$ 750 milhões às suas participações em Bitcoin um dia depois, indicando confiança nas perspectivas de longo prazo do ativo.

De acordo com as descobertas do BeInCrypto, esse aumento maciço nas participações de Bitcoin da BlackRock foi vital para ajudar a criptomoeda a retestar US$ 100 mil após cair brevemente para US$ 97 mil. Mas a questão agora é: o BTC continuará a subir?

Transações de Bitcoin da BlackRock e Grayscale
Transações de Bitcoin da BlackRock e Grayscale. Fonte: Arkham

Uma maneira de tentar prever uma tendência do preço do Bitcoin é observar o SOPR. A sigla significa Spent Output Profits Ratio. O índice é calculado dividindo os lucros mantidos por Holders de Longo Prazo (LTH) pelos mantidos por Holders de Curto Prazo (STH).

Quando o resultado é alto, significa que os LTHs têm lucros gastos mais altos que os STHs. Nesse caso, significa que o preço está próximo do topo local ou de mercado. No entanto, de acordo com a CryptoQuant, o SOPR do Bitcoin caiu para 1,45, indicando que os STHs têm vantagem, e o preço está mais próximo do fundo do que do topo.

Se essa tendência continuar, o preço do Bitcoin pode negociar acima de US$ 100 mil nas próximas semanas.

Razão de lucro de saída gasta do Bitcoin
Razão de Lucro de Saída Gasta do Bitcoin. Fonte: CryptoQuant

Previsão de preço do BTC: US$ 100 mil pode ser apenas o começo?

De uma perspectiva técnica, o preço do Bitcoin está negociando dentro de um triângulo simétrico no período de 4 horas. Um padrão de triângulo simétrico sinaliza um período de consolidação, onde o preço se aperta entre linhas de tendência convergentes antes de ocorrer uma ruptura ou quebra.

Uma quebra abaixo da linha de tendência inferior geralmente indica o início de uma tendência de baixa, enquanto uma ruptura acima da linha de tendência superior normalmente marca o início de uma tendência de alta.

Além disso, o Chaikin Money Flow (CMF) está na região positiva, indicando pressão de compra notável. Se isso permanecer o mesmo e as participações de Bitcoin da BlackRock aumentarem, o preço do BTC pode subir para US$ 103.649.

Análise de preço do Bitcoin
Análise de 4 Horas do Bitcoin. Fonte: TradingView

Em um cenário altamente otimista, o valor do Bitcoin pode subir para US$ 110 mil. No entanto, se instituições como a Grayscale continuarem a vender em grandes volumes, isso pode não acontecer. Em vez disso, o preço do Bitcoin pode cair para US$ 93.378.

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Luís De Magalhães
Jornalista com mais de 15 anos de experiência, Luís de Magalhães esteve à frente de coberturas de alto impacto nas áreas de finanças e política na principais TVs do Brasil, como Globo e Band. Além disso, construiu sólida trajetória em gestão de reputação corporativa e construção de marca para empresas da nova economia no Brasil, Argentina, México, Chile e Colômbia.
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