A BlackRock se tornou um dos players mais influentes no mercado de criptoativos. De fato, a maior gestora de ativos do mundo acumulou 122.600 Bitcoins (BTC) em apenas seis semanas ou um mês e meio.
Essa aquisição representa 0,6% da oferta circulante de Bitcoin, levando a BlackRock para o 11º maior detentor da moeda digital.
A BlackRock agora detém US$ 6,31 bilhões em Bitcoin
A jornada começou com uma semeadura relativamente modesta dos endereços do ETF Bitcoin da BlackRock com 228 BTC, um precursor de aquisições agressivas. Enquanto isso, a semana inicial de negociação registrou uma adição de 2.621 BTC, avaliada em aproximadamente US$ 110,91 milhões. Mas isso foi apenas o começo.
Na segunda semana, os fluxos de entrada dispararam para 26.002 BTC, fazendo com que o investimento total da empresa ultrapassasse a marca de um US$ 1 bilhão. Esse rápido acúmulo significou a entrada da BlackRock na criptomoeda. Também refletiu uma aceitação mais ampla do Bitcoin como uma classe de ativos legítima entre as empresas de investimento tradicionais de Wall Street
A estratégia da BlackRock continuou nas semanas seguintes, mantendo um ritmo de aquisição consistente. De fato, na terceira e quarta semanas, ela havia adicionado mais de 41.000 BTC às suas participações, com investimentos que se aproximavam de quase US$ 1,7 bilhão.
Apesar de uma ligeira desaceleração na quinta semana, atribuída a uma retração no preço do BTC para US$ 38.000, o compromisso da BlackRock permaneceu inabalável. A empresa aproveitou a oportunidade para “comprar a queda”, adicionando 12.510 BTC.
A sexta semana marcou um ressurgimento significativo do preço de mercado do Bitcoin e da estratégia de investimento da BlackRock. Com o BTC ultrapassando a barreira dos US$ 50.000, a gestora de fundos adicionou 33.474 BTC ao seu portfólio, sua maior aquisição semanal até o momento.
Conforme os dados mais recentes, o ritmo de investimento contínuo da empresa sugere um total semanal próximo a US$ 692 milhões em aquisições de BTC.
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Essa estratégia agressiva de investimento da BlackRock é um forte voto de confiança no Bitcoin e em sua tecnologia subjacente. Ao fazer a transição de ativos tradicionais, como imóveis, para criptomoedas, a BlackRock está reformulando sua carteira de investimentos.
O impacto da entrada da gigante financeira no mercado de Bitcoin vai além dos números. De fato, serve como um sinal para outros investidores institucionais. Também sinaliza a crescente aceitação dos criptoativos como um componente viável de uma estratégia de investimento diversificada.
O CEO Larry Fink destacou a disponibilidade limitada do Bitcoin, comparando-o ao ouro, um ativo convencional frequentemente procurado por segurança. Ele acredita que o Bitcoin, assim como o ouro, atua como um ativo de proteção, especialmente durante períodos de incertezas geopolíticas.
“Acredito nisso porque acredito que é uma fonte alternativa para a manutenção da riqueza. Não acredito que [o Bitcoin] jamais será uma moeda. Acredito que ele seja um ativo bruto. Mas criaremos moedas digitais e usaremos a blockchain”, disse Fink.
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À medida que os gigantes financeiros mais tradicionais exploram os ativos digitais, as linhas entre as finanças convencionais e digitais continuam a se confundir, abrindo caminho para uma nova era de investimentos, a da economia tokenizada.
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