Com crescimento acelerado nas remessas internacionais, a Bitso gerenciou 10% das transações entre os Estados Unidos (EUA) e o México este ano. Foram mais de R$ 12 bilhões transacionados pela exchange entre janeiro e novembro deste ano.
A Bitso Business, unidade B2B da exchange Bitso, registrou um crescimento de 90% no volume transacionado em comparação ao ano passado.
Bitso foi responsável por mais de 10% de remessas entre EUA e México
Entre os destaques de 2024, a Bitso gerenciou mais de US$ 12 bilhões em transações. E se tornou responsável por mais de 10% das remessas entre os Estados Unidos e o México. Segundo dados do IDB e Mastercard, o corredor é o maior de remessas do mundo. No total, a empresa registrou um volume de transações superior a US$ 6,5 bilhões de janeiro a novembro deste ano. Superando assim, os US$ 4,3 bi de dólares no mesmo período de 2023.
Atualmente o mercado global de pagamentos internacionais, avaliado em US$ 44 trilhões deve atingir US$ 65 trilhões até 2030. Na América Latina e no Caribe (LAC), a maior taxa de crescimento de remessas do mundo, os fluxos duplicaram na última década. Alcançando US$ 156 bilhões em 2023, com crescimento anual de 10% desde 2014, superior à média global de 4%.
Enquanto isso, a remessas digitais na região crescem a 23% ao ano. A previsão é que o mercado B2B de pagamentos internacionais deve mais que dobrar, passando de US$ 600 bilhões para US$ 1,37 trilhão até 2030.
O estudo da Bitso Business “Ecossistema de stablecoins na América Latina: um guia para líderes empresariais globais” revela que as stablecoins, têm se consolidado como uma alternativa eficiente. E principalmente de baixo custo para transações globais. Especialmente no contexto de remessas internacionais.
Apesar desse potencial, os pagamentos internacionais na LAC ainda enfrentam desafios devido às ineficiências do sistema tradicional de correspondência bancária baseado em SWIFT, marcado por múltiplos intermediários, atrasos nas liquidações e taxas que podem ultrapassar 6% em algumas remessas. Considerando o custo médio global de envio de remessas, a América Latina e o Caribe são uma das regiões mais caras em termos de taxas e remessas, afirma Ignacio Carballo, Head de Finanças Alternativas na Payments and Commerce Market Intelligence, parceira do levantamento com a Bitso
Esse crescimento pode ser atribuído à flexibilidade das stablecoins em transações rápidas e seguras. Atendendo sobretudo uma demanda crescente por soluções financeiras inovadoras que conectam diferentes mercados com facilidade.
Com este estudo, queremos ajudar mais empresas a explorar todo o potencial das stablecoins nos pagamentos internacionais, expandindo seus negócios globalmente com maior transparência e eficiência, afirma o Diretor de Bitso Business, Gabriele Zuliani.
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