Além do maior pizza day do mundo, promovido pela Bitget, a Bitconf 2022 fomentou encontros, discussões, palestras além de criar um ambiente de negócios para players e traders do mercado. Além disso, entusiastas e gamers também marcaram presença.
Durante os três dias de evento, cerca de 2.500 pessoas passaram pela Bitconf, que contou com a participação de mais de 45 empresas, 40 horas de palestras e mais de 80 palestrantes em um ambiente que gerou muitos negócios.
Empresas apresentam soluções para compra de criptomoedas com PIX
Com mais de US$ 140 bilhões negociados em criptomoedas no mundo diariamente, sendo R$ 300 milhões no Brasil, a Coins promete compra e venda de criptomoedas, pagamentos, recargas compra de Vouchers tudo integrado com PIX e com extrato em tempo real, além de um cartão físico atrelado ao saldo, o que significa que você pode ir para El Salvador, comprar Bitcoin na exchange e pagar um cafezinho ou taxi com a criptomoeda mais popular do mundo.
A Coins também oferece transferências ilimitadas P2P e uma solução que permite tanto o depósito de Bitcoin e Ethereum diretamente no saldo do cliente na sua plataforma, quanto o saque via cripto para outro endereço através do mesmo local.
Com 4,5 milhões de CPFs em exchanges no Brasil, o ecossistema não só cresceu como explodiu nos últimos dois anos. E as empresas correm atrás de inovações para conquistar os clientes.
Em uma pegada para reduzir o impacto ambiental com a mineração de criptomoedas, a Rayons Energy, uma empresa de Brasília e Recife, criada por estudantes de engenharia das áreas automotiva, eletrônica, civil e uma gerente comercial com mais de uma década de experiência, já comprou um terreno com cerca de 22.000 m² na capital federal para construção de uma usina foto voltaica.
Segundo a diretora operacional do projeto, Tífany Severo, a usina deve estar pronta até o final de 2022. O custo total de toda implantação está estimado em R$ 5 milhões. A ideia nasceu em junho de 2021 com o principal objetivo de viver em um mundo mais sustentável e com o boom dos criptoativos reduzir o impacto da mineração na natureza foi um dos pontos de partida.
“A gente sempre buscou trazer a sustentabilidade para o nosso dia a dia e vimos que mineração de criptomoedas utiliza muitas fontes não renováveis, poluentes, combustíveis fósseis, até que o Elon Musk falou que não aceitaria mais o bitcoin na sua empresa Tesla por não ser minerado de forma limpa”, conta.
A diretora administrativa da Rayons Energy, Gabriela Rodrigues, explica que a ideia é expandir o projeto pelo Brasil : “ O intuito da Rayons é agregar aplicações sustentáveis em todos os nossos produtos. Nós somos uma empresa de tecnologia voltada ao ramo da energia solar e o foco é expandir o uso dessa energia no Brasil. Sabemos que nosso país tem um potencial enorme de geração de energia que é pouco explorado. Hoje trabalhamos com 3 frentes. :
A primeira é a construção da nossa primeira usina para a mineração de criptomoedas, usando a energia solar, a segunda frente é a Energia para Todos . Nós vamos construir usinas de micro geração por todo o Brasil para essa energia ser democratizada com acesso para empresas e pessoas físicas com custo menor favorecendo aos que tem pouco poder aquisitivo ou em locais onde as grandes concessionárias não chegam. E a terceira frente é o nosso market place, onde é possível investir, finaliza Gabriela.
Os criadores da Rayons acreditam que a energia solar é a energia do futuro e o projeto também será usado para beneficiar comunidades carentes sem acesso a grandes concessionárias ou que não tem recurso financeiro para pagar pelo atual custo da energia.
Já a Bitcointoyou prometeu lançar, até o final de maio, o Ambify, uma ideia de energia limpa. O token AMBIFY (ABFY) será lastreado em créditos de carbono registrados em um smart contract BEP-20. Só em 2020, a indústria de crédito de carbono movimentou US$ 53 bilhões. O dado é do Banco Mundial com base em estratégias de precificação de carbono. Durante o evento, a Bitcointoyou tokenizou fotos de quem passava pelo seu espaço.
A DiaxBank exhange, que mescla o mercado financeiro tradicional com o universo cripto, também estava na feira cripto. A empresa oferece mais de 100 criptomoedas e um cartão internacional, que conta com “uma interface intuitiva com conversão automática, que facilita as transações em qualquer lugar do mundo com real, dólar ou cripto”.
Já a plataforma PlutusFi é um ambiente SocialFi onde os finfluencers são recompensados por compartilhar seus conhecimentos e as pessoas podem aprender e investir usando ferramentas para automatizar e facilitar a negociação. Segundo um dos idealizadores do projeto, Thales Castro, a ideia é permitir “que todas as partes interessadas participem, igualmente, dessa revolução financeira cripto, de forma livre e consciente”.
Comunidade DAO também marcou presença
A ShapeShift DAO, uma plataforma e comunidade descentralizada, apresentou uma estrutura inovadora, sem chefes, mas não sem governança, com liquidez e principalmente inovação. Cerca de 2.000 pessoas foram apresentadas ao Universo DeFi da ShapeShift no stand que mesclou o mercado tradicional com o das criptomoedas.
A empresa demonstrou conceitos inovadores do mundo DAO, como seus provedores de liquidez e seu sistema de votação. As DAO são um sistema emergente e com muito potencial, mas num estágio muito embrionário no Brasil.
Desde 2014, a Shape Shift trouxe o primeiro mecanismo de trocas de moedas (SWAP) entre blockchains diversas, seguido pelo investimento maciço em smart contracts culminando na sua transformação em DAO em agosto de 2021.
Maior Pizza Day do Mundo encerra Bitconf 2022
O evento encerrou com o maior pizza day do mundo, segundo a Bitget. A empresa fez várias ações durante os três dias e distribuiu mais de duas mil pizzas em uma ação social no entorno da Bitconf 2022, na região central da cidade de São Paulo.
O dia 22 de maio entrou para o calendário cripto em 2010, quando o programador Laszlo Hanyecz, da Flórida (EUA), se dispôs a pagar 10 mil BTC por duas pizzas e postou sua oferta no Bitcointalk, maior fórum sobre bitcoins. O programador tinha como objetivo provar que era possível utilizar o bitcoin como meio de compra para coisas do dia a dia.
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