A movimentação de preço do Bitcoin (BTC) tem sido positiva desde que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos Estados Unidos foi divulgado nesta quarta-feira (13).
O IPC é um dos principais indicadores de medição da inflação, sendo usado pelo Federal Reserve para definir a taxa de juros do país. As informações mais recentes mostram um aumento de 0,6% em agosto e 3,7% em termos anuais.
Os dados não são muito otimistas, indicando que o Fed pode realizar um novo aumento na taxa de juros na próxima semana. Com isso, a primeira resposta dos mercados ao ICP foi negativa. O S&P 500 caiu um quarto de ponto, enquanto o preço do Bitcoin caiu cerca de US$ 100 em apenas uma hora. No entanto, a criptomoeda tem reagido bem desde então.
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Bitcoin volta para padrão de consolidação
Na segunda-feira (11), o Bitcoin chegou a perder brevemente o seu suporte de US$ 25.000, ficando abaixo do padrão de consolidação (retângulo amarelo) em que esteve na maior parte do tempo desde 18 de agosto.
Este movimento, que sinalizava que mais quedas estavam por vir, foi prontamente anulado pela alta do dia seguinte. Apesar do último candle diário fechar com um considerável pavio superior, indicando que os vendedores ganharam força, o BTC opera em alta nesta quarta-feira, encaminhando seu segundo dia consecutivo de ganhos.
Vale notar que a região onde se deu o salto atual já havia atuado como um importante suporte em 14 de junho (círculo laranja). Na época, o Bitcoin iniciou um salto de 25% rumo a sua máxima anual de US$ 31.800.
Atualmente, o preço se aproxima de uma linha de tendência de baixa, em vigor desde 8 de agosto. Romper acima dessa linha seria um forte indicativo de que a tendência de médio prazo se tornou de alta, com o ativo podendo buscar topos acima de US$ 28.000 e em US$ 30.000 se conseguir fazer este rompimento.
Tendência de curto prazo segue indefinida
A análise do gráfico de 4 horas mostra sinais mistos de tendência para o Bitcoin. Pelo lado de alta, a média móvel exponencial (EMA) de 9 períodos (azul) cruzou acima da EMA de 21 períodos (laranja).
Traders e investidores usam as médias móveis para identificar a tendência atual de uma criptomoeda. Quando a EMA de menor intervalo de tempo cruza acima da EMA de maior intervalo, significa que os touros estão tomando o controle da tendência. O oposto é verdadeiro quando a EMA maior cruza abaixo da média móvel exponencial menor.
Além disso, o BTC já formou um fundo acima do anterior em US$ 25.800, outro claro sinal de tendência de alta.
No entanto, a movimentação de preço mostra uma possível formação de um topo triplo (círculos laranjas). Este tipo de padrão geralmente antecede reversões de tendência para baixa.
Para confirmar que a tendência é de alta e que o Bitcoin pode buscar novos topos, será crucial romper acima da EMA de 200 períodos (branca). Essa média móvel tem atuado como resistência desde o final de julho. Além do mais, está muito próxima da linha de tendência de baixa vista no gráfico diário, aumentando ainda mais a sua importância.
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