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Bitcoin (BTC) mira US$ 68 mil em meio a problemas nos EUA

2 mins
Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Bitcoin se mantém acima de US$ 67.500 após dados de pedidos de seguro-desemprego nos EUA sinalizarem desaceleração econômica.
  • Postagens de emprego nos EUA caem 27,4% em relação ao ano anterior, indicando continuidade na deterioração das condições do mercado de trabalho.
  • Economistas preveem mais quedas, o que pode influenciar as decisões de taxas de juros do Federal Reserve.
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Todos os olhares estavam voltados para os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos nesta quinta-feira (24), o que acabou impactando o preço do Bitcoin (BTC).

Embora esse indicador não seja o melhor para determinar a tendência futura da criptomoeda, ele frequentemente oferece alguma perspectiva e tem o potencial de mover o mercado de criptomoedas.

Bitcoin demonstra força diante de dados fracos nos EUA

O Bitcoin subiu modestos 2%, mantendo-se acima de US$ 67,5 mil imediatamente após os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA serem divulgados.

Desempenho do Preço do BTC
Desempenho do Preço do BTC. Fonte: BeInCrypto

O aumento ocorre após o Bureau of Labor Statistics (BLS) relatar que os EUA registraram 227 mil pedidos de desemprego na semana passada. Isso marca uma diminuição modesta dos 241 mil registrados na semana que terminou em 12 de outubro. Embora seja ligeiramente inferior aos 242 mil esperados, os dados ainda apontam para um enfraquecimento do mercado de trabalho no país.

“O mercado de trabalho dos EUA continua a enfraquecer: as vagas de emprego diminuíram 27,4% ano a ano, atingindo o menor nível desde janeiro de 2021, segundo dados da Indeed. As vagas de emprego estão em queda há 2,5 anos e agora estão 45% abaixo do pico de fevereiro de 2022. Como resultado, as vagas de emprego alcançaram os níveis pré-pandemia vistos em fevereiro de 2020”, observou o provedor global de insights de mercados de capitais Kobeissi Letter.

Leia mais: Trabalho com criptomoedas – como conseguir um emprego na Web3

Situação pode ficar ainda pior

Enquanto isso, economistas sugerem que as vagas de emprego podem continuar caindo nos próximos meses à medida que o mercado de trabalho continua a deteriorar-se. Sobre o tema, o economista Gregory Daco aponta que os problema climáticos que o país enfrenta são um dos fatores para o aumento do desemprego:

Os pedidos iniciais de desemprego caíram na semana encerrada em 19 de outubro após distorções causadas por furacões. O mercado de trabalho está esfriando suavemente, mas não há evidências de uma onda de demissões que poderia precipitar uma desaceleração mais ampla.

Se os efeitos do furacão que atingiu a Flórida continuarem, o mercado de trabalho nos EUA pode deteriorar-se ainda mais. Isso ocorre porque os trabalhadores precisam estar desempregados por pelo menos três semanas antes de solicitar benefícios de desemprego. Nesse sentido, vale lembrar que o país sofreu, com o Furação Milton tendo ocorrido duas semanas e meia atrás.

A falta de infraestrutura em algumas das áreas mais atingidas na Flórida e na Carolina do Norte pode ter criado algum atraso nos novos pedidos, posicionando a próxima semana para números de desemprego ainda piores. Isso poderia afetar o sentimento em relação ao plano de taxas do Federal Reserve (Fed), que tem um mandato duplo para alcançar estabilidade de preços e emprego máximo.

Portanto, dado o enfraquecimento do mercado de trabalho nos EUA, o Fed está mais inclinado a continuar cortando as taxas de juros na próxima reunião.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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