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Bitcoin em posse de baleias atinge mínima de três anos

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Baleias possuem atualmente 45,6% da oferta de Bitcoin, menor valor visto em três anos.
  • Por outro lado, a porcentagem em posse de investidores de varejo atingiu um novo recorde.
  • Demanda por stablecoins está em queda.
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A quantidade de Bitcoin em posse de grandes investidores, popularmente chamados de baleias, atingiu seu menor nível dos últimos três anos.

Segundo a Santiment, as baleias possuem atualmente 45,6% de todos os 19,183 milhões de BTC já minerados. A empresa de análises blockchain classifica neste grupo de investidor os endereços que possuem entre 100 e 10.000 unidades do ativo.

Apesar destes usuários ainda possuírem a maior fatia da oferta em circulação da criptomoeda, a porcentagem atual é a menor já registrada em três anos. Isso mostra que os grandes investidores não estão confiantes que o ativo seja capaz de realizar grandes saltos de preço no curto prazo, preferindo transferir seus fundos para outras moedas.

Movimento semelhante tem sido observado pelos grandes mineradores de Bitcoin. As maiores empresas deste segmento, que geralmente são as que mais possuem BTC em posse, estão sendo forçadas a vender seus ativos para financiar seus custos operacionais e expansões de mercado.

Muitas companhias deste segmento estão enfrentando problemas ao não conseguir repetir os mesmos lucros do ano passado, quando o Bitcoin atingiu o preço recorde de US$ 69.000. Apesar disso, tanto o hash rate quanto a dificuldade de mineração da criptomoeda atingiram novas máximas históricas recentemente.

Demanda pelo BTC em alta

Se as baleias estão cada vez menos interessadas pelo Bitcoin, o mesmo não pode ser dito dos investidores de varejo. Endereços que possuem entre 0,1 e 10 unidades de BTC tem aumentado de forma considerável, atingindo um novo recorde de 15,9% de toda a oferta em circulação da criptomoeda.

Este aumento chama a atenção, pois usuários comuns geralmente vendem seus ativos durante longos períodos de queda, como o inverno cripto atual. Dessa forma, a situação atual mostra que a maior criptomoeda do mundo segue tendo a confiança da maioria de seus detentores, mesmo sendo negociada atualmente em US$ 19.150, com queda de 73% em relação ao seu preço recorde.

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Stablecoins em queda

Outro fato interessante é o declínio visto no valor de mercado das stablecoins. Quando as baleias retiram seus investimentos em Bitcoin, geralmente alocam seus fundos nesses ativos, devido a sua estabilidade de preço.

Porém, as duas maiores moedas deste segmento, Tether (USDT) e USD Coin (USDC), estão vendo quedas em seus valores de mercado. Enquanto a capitalização do USDC caiu de US$ 55 bilhões para US$ 44 bilhões em dois meses, o valor de mercado do USDT segue abaixo dos US$ 70 bilhões. No início de agosto, a capitalização estava acima de US$ 83 bilhões, maior valor já registrado.

Isso mostra que um grande fluxo de capital tem saído não somente do Bitcoin, mas de toda a indústria cripto. Dados do CoinGecko mostram que a capitalização total das criptomoedas, que em novembro de 2021 chegou a se aproximar de US$ 3 trilhões, hoje está em aproximadamente US$ 960 bilhões.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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