O Bitcoin (BTC) segue em tendência lateralizada neste mês de julho, negociado em uma faixa entre US$ 29.900 e US$ 31.500. Em qual desses níveis o preço possui mais chances de romper?
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A maior criptomoeda do mundo voltou a estar em consolidação após desempenhar um grande salto em junho, quando registrou uma nova máxima anual próximo a US$ 31.500. Desde então, o preço fez várias tentativas malsucedidas de romper essa resistência, sendo a mais recente nesta quinta-feira (6).
Devido a isso, o BTC ficou preso em uma zona de negociação, não conseguindo realizar grandes movimentos nem para cima nem para baixo. Dados do CoinGecko mostram que o ativo apresenta pouca oscilação em julho, acumulando uma queda de 1% no mês.
Pelo fato das tendências lateralizadas não serem eternas, é questão de tempo para que o preço rompa em uma das direções. Segundo os conceitos da análise técnica, é mais provável vermos o Bitcoin renovando sua máxima anual ou voltando a ser negociado abaixo de US$ 30.000?
Bitcoin está em correção?
O gráfico semanal indica que a fase atual de consolidação do Bitcoin tende a se transformar numa grande correção de preço. Esse tese ganha força pelo padrão de topo duplo (círculos laranja) criado entre os dias 23 de junho e 6 de julho, quando o Bitcoin renovou e se aproximou se sua máxima anual.

Caso não consiga atingir um novo preço recorde, o BTC tende a cair, corrigindo assim o grande salto visto em junho. Caso isso aconteça, é provável que a criptomoeda encontre suporte entre US$ 27.300 e US$ 28.200. Dentro desse intervalo de preço está a chamada zona de ouro de compra, formada pelos níveis de retração de 0,618 e 0,5 de Fibonacci ao se medir o último movimento de alta de longo prazo (linha tracejada).
Por fim, vale destacar que o volume de negociações visto nas últimas 24 horas (círculo azul) foi o maior registrado em julho. Ou seja, compradores (touros) e vendedores (ursos) estão travando uma verdadeira batalha pelo controle da tendência atual. O fato de nenhum grupo estar conseguindo tomar a dianteira explica a tendência atual ser lateralizada.
Médias móveis apontam tendência de baixa no curto prazo
A análise de tempos gráficos menores ajuda a antecipar possíveis movimentações para os próximos dias. No gráfico de 4 horas, o Bitcoin segue lateralizado, com seu preço dentro de um retângulo. No entanto, o fato de estar negociado na parte inferior deste padrão gráfico mostra que há atualmente uma maior chance de acabar rompendo a linha de suporte deste triângulo, e não a sua resistência.
O cruzamento das médias móveis exponenciais (EMAs), estratégia usada por diversos traders no mercado, também confirma esse cenário pessimista. Nesta quinta-feira, a EMA de 9 períodos (azul) cruzou abaixo da EMA de 21 períodos (laranja), claro sinal de tendência de baixa.

O mesmo cenário é visto no gráfico de 1 hora. Além da média móvel exponencial de 9 períodos cruzar acima da EMA de 21, o Bitcoin ainda formou um fundo mais baixo que o anterior neste tempo gráfico.

Isso corrobora a tese vista acima de que o preço entrará em correção antes de iniciar um novo salto em direção a uma nova máxima anual. No entanto, vale destacar que correções, desde que não formem topos e fundos descendentes, são consideradas saudáveis para a movimentação de preço de qualquer ativo.
Por fim, vale destacar a visão de um famoso analista do mercado, que previu que o Bitcoin seria capaz de manter sua estrutura de alta atual este mês e iniciar um forte salto em agosto.
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