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Bitcoin é o antídoto contra a vigilância dos governos?

3 mins
Por Redau00e7u00e3o BeInCrypto
Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • O sistema de pagamentos digitais do FedNow levanta preocupações sobre a privacidade financeira e a vigilância governamental nas transações financeiras da população.
  • O Bitcoin oferece uma alternativa descentralizada e resistente à censura que pode proteger a liberdade financeira e a privacidade na era dos CBDCs.
  • Recursos como transações sem fronteiras, resistência à inflação e maior privacidade, o tornam uma opção atraente.
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Qual o papel potencial do Bitcoin (BTC) em um mundo onde os bancos centrais visam controlar as transações financeiras por meio de CBDCs ou alternativas como o sistema de pagamento FedNow dos EUA?

O Federal Reserve dos EUA deve lançar seu sistema de pagamentos digitais, o FedNow, em julho. Descrito pelo presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, como “resiliente, adaptável e acessível”, o sistema visa facilitar pagamentos de contas, transferências de dinheiro e outras atividades de consumo mais rápidas e de baixo custo.

No entanto, à medida que os bancos centrais buscam globalmente implementar as Moedas Digitais de Banco Central (CBDCs), surgem preocupações sobre as possíveis consequências para a liberdade financeira e a privacidade dos cidadãos.

Governos consideram vigiar todos os assuntos financeiros

A introdução de um CBDC pelo FedNow poderia potencialmente abrir caminho para uma maior vigilância do governo sobre assuntos financeiros privados da população.

De acordo com Robert Francis Kennedy Jr., com o fim do anonimato transacional, os bancos centrais teriam o poder de impor limites em dólares às transações e restringir onde e quando o dinheiro pode ser gasto. Um CBDC vinculado a ID digital e pontuação de crédito social pode ser ainda mais perigoso.

Kennedy sustenta que tal sistema poderia permitir que os governos congelassem ativos. Eles podem até limitar os gastos com fornecedores aprovados para aqueles que não cumprem mandatos específicos, como requisitos de vacinas.

Bitcoin é o antídoto contra a vigilância dos governos?
Fonte: Bloomberg

Embora inicialmente limitado a transações interbancárias, o lançamento de CBDCs levanta preocupações. Isso está relacionado ao potencial de os governos proibirem ou apreenderem moedas descentralizadas como o Bitcoin, como foi o caso do ouro em 1933.

Os governos parecem tentar capitalizar em crises como a instabilidade bancária. Por esse motivo, eles estão promovendo os CBDCs como alternativas seguras às moedas de papel e um meio de proteção contra saques em massa nos bancos.

Bitcoin é a solução?

À luz dessas preocupações, a natureza descentralizada do Bitcoin e a resistência à censura se tornam cada vez mais importantes. Como moeda descentralizada, o Bitcoin oferece uma alternativa aos CBDCs que pode capacitar indivíduos e proteger sua privacidade financeira.

  1. Soberania financeira: o Bitcoin permite que os usuários mantenham o controle sobre seus fundos sem depender de terceiros. Essa independência pode capacitar os indivíduos a administrar suas finanças sem interferência ou censura de governos ou instituições financeiras.
  2. Privacidade: embora os CBDCs possam permitir que os governos rastreiem e examinem transações individuais, as transações com a criptomoeda são pseudônimas. Embora não seja totalmente anônimo, o Bitcoin oferece um maior grau de privacidade do que os sistemas bancários tradicionais. Ele permite que os usuários protejam seus dados financeiros da vigilância governamental.
  3. Transações sem fronteiras: o Bitcoin permite transações transfronteiriças contínuas sem a necessidade de intermediários ou as restrições das taxas de câmbio estrangeiras. Esse recurso pode facilitar o comércio internacional, transferências de remessas e oportunidades de investimento global, promovendo maior inclusão financeira e crescimento econômico.
  4. Resistência à inflação: a oferta fixa de 21 milhões de BTC e a taxa de emissão previsível podem proteger os usuários das pressões inflacionárias. Em contraste, os CBDCs, como uma extensão das moedas fiduciárias, ainda estariam sujeitos às políticas monetárias dos bancos centrais. Isso inclui medidas inflacionárias, como flexibilização quantitativa.
  5. Segurança e resiliência: a natureza descentralizada da tecnologia do Bitcoin garante a segurança e a resiliência da rede contra ataques cibernéticos e falhas do sistema. Isso contrasta com sistemas centralizados como CBDCs, que podem ser mais vulneráveis a hacks ou problemas técnicos.

Ao evitar o controle e a vigilância dos governos, o Bitcoin poderia desempenhar um papel fundamental na preservação da liberdade e autonomia financeira em um futuro dominado pelos CBDCs.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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