O Bitcoin (BTC) renovou a sua máxima anual nesta quinta-feira (11), ficando próximo da marca de US$ 49.000 – algo que não acontecia desde dezembro de 2021.
O movimento ocorre menos de 24 horas após a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos EUA aprovar o lançamento de 11 fundos negociados em bolsa (ETFs) da criptomoeda.
A decisão foi amplamente celebrada pelos participantes da indústria, com muitos acreditando que esses produtos irão alavancar a adoção e injeção de capital no BTC a níveis sem precedentes. Segundo o Valor Econômico, é possível haver um ingresso de US$ 100 bilhões nestes produtos nos próximos meses.
Apesar da aprovação, o presidente da SEC, Gary Gensler, voltou a tecer críticas ao Bitcoin. No entanto, a criptomoeda segue em rápida ascensão, acumulando uma valorização de 70% desde outubro de 2023.
A tendência seguirá de alta ou uma correção é esperada para os próximos dias?
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Gráficos apontam correção para o Bitcoin
O gráfico semanal dá sinais de que uma correção é eminente, visto que desde 23 de outubro, o BTC fechou apenas 2 de seus 13 candles no vermelho.
Vale lembrar que correções de preço são consideradas normais durante um movimento de longo prazo, sendo inclusive apontadas como algo “saudável” para a manutenção da tendência em vigor.
Ao realizar uma retração de Fibonacci do movimento atual, é possível estipular que uma futura correção encontre um fundo entre os níveis de 0,5 e 0,618. Atualmente, esses níveis estão em US$ 38.186 e US$ 35.600, respectivamente.
A análise do gráfico diário mostra mais sinais de que o Bitcoin pode corrigir em breve. Isso porque o ativo ainda não conseguiu romper em definitivo a resistência de um canal paralelo de alta, em vigor desde o início de dezembro.
Apesar de nos últimos três dias ter chegado a ficar acima do canal, o ativo ainda não conseguiu fechar candles acima de sua resistência. No fechamento da matéria, o BTC era negociado dentro do padrão gráfico, próximo a US$ 46.000.
Os dados on-chain também apontam para uma correção, visto que os mineradores têm intensificando a venda de suas reservas, em antecipação ao próximo halving previsto para abril.
No entanto, se a euforia atual do mercado continuar, é possível que o Bitcoin siga seu ímpeto sem necessariamente corrigir. Neste cenário, seria esperado um salto até a sua resistência mais próxima em US$ 52.000.
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