O Bitcoin renovou a sua máxima histórica de preço nesta segunda-feira (11) ao estabelecer um topo em US$ 83.313. Dessa forma, ver a criptomoeda acima de US$ 100 mil parece um sonho cada vez mais próximo.
Vale destacar que o BTC, atualmente negociado acima de US$ 83 mil, precisaria de um impulso extra de aproximadamente 22% para atingir tal feito.
Vale destacar que a criptomoeda acumula uma valorização próxima a esta porcentagem desde a vitória de Donald Trump na semana passada. Dessa forma, o BeInCrypto ouviu alguns analistas para entender o que pode vir a seguir para a maior criptomoeda do mundo e quais as chances do seu preço bater seis dígitos ainda este ano.
Bitcoin continuará registrando novas ATHs?
Ana de Mattos, analista técnica e trader Parceira da Ripio, destaca o fato do Bitcoin ter registrado novas máximas históricas repetidas vezes desde as eleições presidenciais da última terça-feira (5). Pelo fato do ativo não ter topos acima para serem projetados como alvo, a melhor forma de prever até onde seu preço pode ir é utilizar a extensão de Fibonacci.
Ao traçar a última pernada de alta como parâmetro, podemos observar que o primeiro nível da extensão está nos US$ 85.966, e o segundo nos US$ 88.704. Portanto, essas regiões servirão como alvos para possíveis resistências.
Além dessas resistências, outro fator pode impedir o BTC de atingir a marca de US$ 100 mil: o Índice de Força Relativa (RSI). Como é possível ver no gráfico abaixo, o indicador atingiu o nível de 80, seu maior nível desde março.
A leitura atual do indicador mostra que o Bitcoin está extremamente sobrecomprado. Geralmente, esse status antecipa movimentos corretivos, o que pode fazer com que o preço do ativo sofra algumas quedas. Isso, por sua vez, poderia diminuir a euforia e o frenesi de compra atual em torno da criptomoeda.
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Todavia, as condições macro, atualmente favoráveis a continuação da tendência de alta, podem fazer os traders e investidores seguirem comprando mais BTC. Matias Part, analista da Bitget, afirma que atingir US$ 100 mil é um cenário “mais realista do que nunca”.
Em sua análise, Part destaca que essa projeção é “sustentada tanto pelo interesse institucional quanto pelo contexto de inflação e pela crescente adoção de criptomoedas”.
Embora as correções sejam parte de sua natureza volátil, o mercado mostra sinais de acumulação. Nesse cenário, os US$ 100 mil até o final do ano já não parecem um sonho inalcançável, mas sim uma possibilidade que o mercado está levando a sério.
Outro analista da Bitget que acredita que o Bitcoin pode atingir US$ 100 mil em 2024 é Fernando Pereira:
Ao contrário do cenário no início do ano, quando pela primeira vez atingimos a marca de US$ 70 mil, agora, de fato, existe uma base matemática que suporta a possibilidade de alcançarmos os US$ 100 mil. Naquela ocasião, em março, havíamos experimentado uma alta expressiva de quase 100% em apenas seis semanas consecutivas, o que limitou a liquidez necessária para sustentar uma valorização adicional de 34% que nos levaria aos US$ 100 mil.
Agora, segundo Pereira, o mercado possui as condições e liquidez necessária para seguir no impulso atual rumo a este novo patamar.
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