O Bitcoin (BTC) acumulou uma valorização de aproximadamente 40% em janeiro, seu melhor desempenho no mês desde 2013, quando subiu 44%.
A maior criptomoeda do mundo começou 2023 com o pé direito. Após perder mais de 60% de seu valor no ano passado, o BTC iniciou janeiro negociado a US$ 16.500 e encerrou o mês acima dos US$ 23.000 – alta de 39,63%, segundo a CoinGlass.
Além de realizar o melhor janeiro dos últimos 10 anos, o ativo fechou o seu melhor mês desde outubro de 2021, quando subiu 39,93%. Na época, o mercado cripto vivia o auge do seu último ciclo de alta, que culminou com o Bitcoin atingindo uma nova máxima histórica de US$ 69.000 no mês seguinte.
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Fevereiro pode ser ainda melhor para o Bitcoin?
Com a chegada de um novo mês, traders e investidores se questionam se o Bitcoin será capaz de manter a tendência de alta atual ou se o movimento recente foi apenas uma correção e o inverno cripto continuará prevalecendo este ano.
Aqueles que se atentarem para o histórico de movimentação de preços podem ficar otimistas. Desde 2013, o BTC acumulou quedas em fevereiro apenas em duas ocasiões: 2014 (-31,03%) e 2020 (-8,6%). Exceto por fevereiro de 2018, o ativo teve altas de dois dígitos neste mês em todos os outros anos, conforme o gráfico abaixo.

No entanto, a análise técnica mostra alguns sinais pessimistas. O Bitcoin está dentro de um canal paralelo de alta desde 23 de janeiro, tendo tocado na linha de suporte deste canal na última segunda-feira (30).
Caso não consiga se manter na parte de cima deste canal e eventualmente romper o padrão gráfico, o preço pode voltar para o nível de US$ 21.030, conforme destacado em nossa análise geral do mercado.
Além disso, o preço pode sofrer duras quedas caso o Federal Reserve decida aumentar ainda mais a taxa de juros dos Estados Unidos esta semana. Caso isso se concretize, é provável que investidores migrem ainda mais capital para a renda fixa, o que pode prejudicar mercados de renda variável como o de criptomoedas.
De fato, essa política monetária da instituição e de outros bancos centrais ao redor do mundo foi um dos catalisadores para a chegada do inverno cripto no ano passado. No fechamento da matéria, o BTC era negociado a US$ 22.980, com queda de 0,8% nas últimas 24 horas.
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