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Bitcoin (BTC) desaba em meio a temores de recessão

2 Min.
Atualizado por Anderson Mendes

Resumo

  • O Bitcoin (BTC) despencou para menos de US$ 54.000 neste fim de semana, atingindo seu menor preço desde 24 de fevereiro.
  • Preço da criptomoeda caiu mais de US$ 3.000 em apenas 30 minutos.
  • Temores de recessão e guerra estão prejudicando o BTC.
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O Bitcoin (BTC) despencou para menos de US$ 54.000 neste fim de semana, atingindo seu menor preço desde 24 de fevereiro.

O preço do BTC diminui mais de três mil dólares em apenas 30 minutos na noite do último domingo (4), formando uma mínima em US$ 52.550.

A queda é ainda mais considerável no acumulado da semana, visto que a criptomoeda era negociada acima de US$ 70.000 na última segunda-feira (29). Outras altcoins operam com quedas ainda maiores. O BNB, por exemplo, caiu mais de 15% nas últimas 24 horas.

Com isso, quase US$ 500 milhões foram liquidados do mercado somente nas últimas 4 horas, segundo o Coinglass. Grande parte desse montante oriundo de operações de compra que apostavam em alta de preços (long).

Fonte: Coinglass

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Temores de recessão e guerra atingem o Bitcoin e mercados globais

O Bitcoin não foi o único ativo a operar no vermelho nos últimas 24 horas. Os principais índices e mercados da Ásia e Oceania amanheceram no vermelho. No Japão, a Topix chegou a acionar um circuit breaker para interromper a queda de seus principais papéis. Na Austrália, o S&P/ASX200 recuou 1.3%, enquanto o Kospi da Coreia do Sul desvalorizou 3,4%.

O motivo para essa onda de vendas global é a situação econômica nos Estados Unidos. Na última semana, o Federal Reserva decidiu manter os juros do país entre 5,25% e 5,5% ao ano. Esta foi a oitava vez consecutiva que a instituição decidiu manter os juros nessa patamar, o mais alto em duas décadas.

Além disso, os relatórios de criação de novos empregos locais não animou o mercado. Com isso, os temores de que a terra do Tio Sam passará por uma recessão econômica ganharam força. Como apontado pelo G1, os analistas da Goldman Sachs aumentaram as chances de uma crise para 25%, enquanto a equipe do JP Morgan Chase atribui uma probabilidade de 50%.

Dessa forma, os índices futuros das bolsas de Nova York já operam em forte queda, mesmo antes da abertura oficial do mercado. Para piorar a situação, o Oriente Médio está em plena tensão, com cada vez mais rumores de ataques de e contra Israel.

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Tudo indica que o Bitcoin seguirá em queda se o atual cenário se manter. Isso porque, em momentos de forte crise e tensões, os investidores tendem a sacar seus ativos e montar reservas em dinheiro com liquidez. Movimentos como este tendem a favorecer o dólar e outras moedas fortes, enquanto prejudicam ativos de alto risco como as criptomoedas.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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