O Bitcoin (BTC) renovou a sua máxima histórica pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira (12). No entanto, o preço caiu logo depois.
No momento, o preço recorde da criptomoeda é de US$ 72.733, de acordo com o CoinGecko. Este topo histórico foi atingido por volta das 11 horas da manhã (horário de Brasília).
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No entanto, o BTC entrou em uma correção logo em seguida, chegando a cair mais de 6%. Apesar de perder brevemente o suporte de US$ 70.000, formando uma mínima em US$ 68.600, o ativo logo voltou a recuperar esse nível, negociado no fechamento da matéria em US$ 70.700.
O que esperar para a maior criptomoeda do mundo daqui para frente?
Bitcoin iniciou correção?
O gráfico diário mostra que o Bitcoin chegou a subir 45% desde que iniciou seu atual movimento de alta, em 24 de fevereiro (seta azul).
Desde então, o ativo fechou um dia em queda em apenas duas ocasiões. Portanto, é esperado que uma correção desse forte movimento seja iniciada em algum momento próximo.
O indicador volume mostra que a tendência de alta atual está perdendo força. Apesar de atingir novos topos históricos esta semana, o volume diário de negociações dos últimos dois dias é menor do que o visto no dia 5 de março, quando o BTC rompeu pela primeira vez o recorde anterior de US$ 69.000.
Analisando esse último salto do Bitcoin no gráfico de 4 horas, é possível ver que, em todo o movimento, a média móvel exponencial (EMA) de 9 períodos (azul) ficou acima da EMA de 21 períodos (laranja).
Isso mostra que os touros seguem intensificando as suas compras no curto prazo em relação a um período de tempo maior. Enquanto isso se manter, a tendência de curto prazo segue sendo de alta.
No entanto, caso o BTC não consiga renovar a sua máxima histórica nos próximos dias, ele pode entrar em uma correção mais prolongada. Nesse caso, seu preço pode cair para a zona de retração de 0,5 – 0,618 de Fibonacci do atual salto.
No momento, esses níveis estão aproximadamente US$ 62.060 e US$ 59.367, respectivamente. Em relação ao preço atual, cair para esses níveis seria uma desvalorização de até 16%. Vale lembrar que essa faixa de preço atuou como suporte durante o forte dump visto no dia 5 de março, aumentando ainda mais a sua importância.
Formar candles abaixo desse nível no gráfico de 4 horas ou a EMA de 9 períodos cruzar abaixo da EMA de 21 períodos indicaria que a tendência de curto prazo se tornou de baixa.
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