O preço do Bitcoin (BTC) saltou após atingir a mínima de US$ 29.730, validando a área horizontal de US$ 30.500 como suporte.
O Bitcoin estava dentro de um canal paralelo de alta desde 24 de janeiro. As linhas de resistência e suporte do canal foram validadas diversas vezes, até que o preço finalmente rompeu abaixo desse padrão gráfico na última quinta-feira (5).
Na manhã desta terça-feira (10), o BTC atingiu um fundo em US$ 29.730 e se recuperou depois, validando a área horizontal de US$ 30.500 como suporte. Esta área não é testada desde julho de 2021.
Um fato interessante é que o volume de negociações do dia anterior foi o maior em quase um ano. Mais especificamente, o maior desde 19 de maio de 2021 (ícone vermelho).
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Movimentação futura do Bitcoin
Os indicadores técnicos no gráfico diário são de baixa, embora estejam mostrando condições de sobrevenda. A principal razão para isso é que tanto o RSI quanto o MACD estão caindo. O primeiro está abaixo de 30 e o segundo está em território negativo.
Embora ambos os indicadores tenham gerado divergências de alta, elas ainda não foram validadas e podem ser negadas com uma queda contínua.
Já o gráfico de duas horas mostra que o BTC está sendo negociado abaixo de uma linha de tendência de baixa desde a última quinta-feira.
Se ocorrer um rompimento dessa linha, os níveis de resistência mais próximos seriam encontrados em US$ 33.700 e US$ 36.100. Esses alvos são os níveis de retração de 0,382 e 0,618 de Fibonacci, respectivamente.
Contagem de ondas
A contagem de ondas mais provável sugere que o Bitcoin está em uma fase corretiva de longo prazo desde que atingiu a máxima histórica de US$ 69.000 em 10 de novembro de 2021.
Se for verdade, o ativo está atualmente na onda C de uma estrutura corretiva A-B-C (vermelho). A contagem de sub-ondas é mostrada em preto no gráfico abaixo.
O primeiro alvo potencial para o fundo do movimento é encontrado em US$ 25.700. Esse alvo daria às ondas A e C uma proporção de 1:0,61.
A contagem de ondas de longo prazo ainda sugere que o movimento de queda contínua faz parte da onda quatro (branca) de um movimento de alta de cinco ondas que começou em dezembro de 2018.
Ela também fornece mais confluência no nível de US$ 26.000. Esta área coincide com um canal paralelo de alta que conecta os topos e fundos da onda um, dois e três.
Finalmente, se o fundo for atingido nas próximas duas semanas, as ondas três e quatro terão exatamente a mesma duração.
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