O Bitcoin (BTC) estabeleceu um novo recorde de preço hoje (10), ao alcançar a marca de US$ 113.616. É a segunda vez nesta semana que o BTC ultrapassa médias históricas. Ontem (09), a moeda chegou a US$ 112 mil.
A valorização ocorreu após o ativo cair para abaixo de US$ 100 mil em 22 de junho. Desde o início de julho, o Bitcoin retomou sua trajetória de alta, impulsionando o volume de negociações e desencadeando liquidações no mercado futuro.

Ainda que nenhuma justificativa oficial explique a recente valorização, analistas atribuem o movimento à intensificação das compras por parte de empresas e fundos. Os responsáveis devem divulgar os dados de aportes realizados na segunda-feira (14). Um dos destaques deve ser a Strategy, que anunciou intenção de investir US$ 4,2 bilhões em BTC.
Além disso, ETFs vêm desempenhando papel relevante no rali. Desde o início do mês, gestoras registraram entradas de US$ 1,18 bilhão em fundos ligados à criptomoeda.
Altas se espalham pelo mercado cripto
A escalada do Bitcoin também influenciou outras criptomoedas. Ethereum, XRP, BNB e Solana registraram ganhos entre 1,4% e 4,2% nas últimas 24 horas. Entre as 100 maiores, destacam-se Pudgy Penguins (PENGU), com alta de 28,2%, Sui (SUI) com 14%, Virtual Protocol (VIRTUAL) com 13%, dogwifhat (WIF) com 13% e Fartcoin (FARTCOIN) com 12,8%.
Além disso, no Brasil, o volume de negociações dobrou, impulsionado pela alta do dólar e pelas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos.
Coinglass registra perdas de trades
O avanço do preço pegou de surpresa traders que apostavam na queda do BTC. De acordo com dados da Coinglass, mais de 150 mil traders foram liquidados no mercado de futuros nas últimas 24 horas, totalizando US$ 647,22 milhões em perdas.

A maior liquidação individual foi registrada na HTX, no par BTC/USDT, e somou US$ 51,56 milhões, equivalentes a cerca de R$ 285 milhões.
Caso o preço rompa de fato a máxima histórica, os analistas apontam que a faixa de US$ 113 mil poderá se consolidar como novo suporte, assim como consolidaram anteriormente o patamar de US$ 100 mil.
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